MONGÓLIA
DE
GENGHIS KHAN A MARCO POLO
Parte
IX
KARAKORUM
Não se pode imaginar a
capital de Gengis Khan como uma cidade cheia de construções de pedra como Roma,
ou de madeira, como uma cidade Viking, pelo menos não no início.
Devemos
lembrar que os mongóis eram um povo nômade e suas casas eram barracas, como já
mencionamos antes.
Gengis
determinou a construção, escolheu o local, mas não liderou as obras, por assim
dizer. E a maior parte da organização foi feita por seu sucessor.
Uma
característica da capital mongol chamou muito nossa atenção, através do relato
do missionário franciscano de Flandres (Bélgica atual) William de Rubruquis.9
Ele
viajou em missão de catequese dos Tártaros por ordem do Rei Luis IX da França,
a quem acompanhara na Sétima Cruzada, e chegou a Karakorum em 1254.
Seu
relato, de toda a viagem, foi feito ao rei em uma obra de 40 capítulos, sendo
10 deles dedicados à observação dos mongóis e os restantes a relatar a viagem.
William
revela, de forma bem crítica, dado seu olhar cristão, uma liberdade religiosa
impressionante entre os mongóis, pois encontrou diversos tipos de credos
religiosos coexistindo.
Continua
9The iournal of frier William de Rubruquis a French man of the
order of the minorite friers, vnto the East parts of the worlde. An. Dom. 1253.
Disp.:
https://web.archive.org/web/20090211172338/http://etext.library.adelaide.edu.au/h/hakluyt/voyages/rubruquis/chapter2.html
– Acesso: 03/03/21