IMPERATRIZ LEOPOLDINA (1) –
MATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte V
Sem saber
das maquinações de Carlota Joaquina, Leopoldina escreveu à irmã Maria Luisa que
“...toda a família (real portuguesa) é elogiada, dizem que é cheia de bom
senso e nobres qualidades.” (pg. 69). (1)
Segundo
Laurentino Gomes (1822), porém, "A corte de D. João era
conservadora, carola, lúgubre e repleta de intrigas estimuladas pelo casamento
de aparência entre o rei e a rainha."
Quando a
delegação portuguesa que veio oficializar o pedido chegou, ostentando riqueza e
luxo com suas 41 carruagens de seis cavalos cada, e oferecendo baile para 2 mil
pessoas, Leopoldina criou amizade com Pedro de Meneses Coutinho, o Marquês de
Marialva.
Nestes
dias a Arquiduquesa também foi posta a par de suas obrigações como esposa, que
ela chamou de “...intimidades das relações conjugais do status que em breve
assumirei.”(pg. 75)(1)
Cassotti
acredita no teor sexual dessas obrigações, considerando a reação da moça,
revelada em carta à irmã: “Transpirei horrivelmente por causa disso, mas
permaneci firme e a acompanhei com prazer, porque sem alegrias e sofrimentos
não há nada nesta vida.” (pg. 75) (1)
Do pai
Leopoldina ouviu conselhos para realizar todos os desejos do marido,
aproximar-se de D. João VI e evitar a sogra, Carlota Joaquina. Ele estava
coberto de razão...
Leopoldina
acreditava que o casamento com D. Pedro e a mudança para o Brasil estavam nos
planos da providência divina e, a esta altura, já percebera claramente que sua
participação na escolha do marido fora mínima, mas esses detalhes parecem ter
perdido importância algum tempo depois.
Continua...
1Marsilio Cassotti. A biografia íntima de Leopoldina: a
imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. São Paulo: Planeta, 2015
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