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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

IMPERATRIZ LEOPOLDINA – XI


IMPERATRIZ LEOPOLDINA – MATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte XI
Domitila de Castro separou-se do marido e deu à luz uma filha do Imperador, fato que fez crescer o sentimento de rejeição deste a ponto de, em 1824, tropas estarem dispostas a prendê-lo, não o fazendo por amor à Imperatriz. Em outra ocasião, diante da oferta de aceitar a coroa, Leopoldina a recusou, mantendo-se fiel ao esposo, politica e emocionalmente.
A despeito desta fidelidade tão inabalável quanto admirável, as desfeitas do esposo jamais pararam de chegar. Aos poucos, as pessoas de confiança da Imperatriz foram sendo substituídas por outras ligadas a Domitila de Castro.
Esta impunha sua presença até em locais de acesso restrito, como a tribuna da capela imperial. A situação tomou tal vulto que até mesmo membros da corte antes antipáticos à Imperatriz começaram a mostrar revolta com a ousadia da amante do Imperador.
Este, porém, apoiava Domitila em tudo e, suprema desfeita, nomeou-a Camareira-Mor de Leopoldina, tornando a amante presença obrigatória em qualquer lugar ou cerimônia em que a Imperatriz de fizesse presente. Depois vieram as nomeações de Viscondessa e Marquesa.
Segundo Laurentino Gomes (1822), "Domitila passou a receber todas as atenções, presentes e honrarias do imperador, enquanto Leopoldina ia sendo ofuscada e humilhada em público. Abandonada pelo marido, recebia cada vez menos dinheiro para a casa e o sustento dos filhos.[...] A marquesa, ao contrário, ostentava joias e presentes, traficava influência com diplomatas e altos funcionários do governo, indicava familiares para cargos e honrarias da corte e vivia suntuosamente."
Em 02/12/1825, porém, a Imperatriz estava feliz, pois finalmente vinha ao mundo o herdeiro homem tão desejado para o Império. O menino Pedro de Alcântara nasceu forte e saudável, para alegria de seus pais e regozijo do povo.



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