Total de visualizações de página

terça-feira, 23 de julho de 2019

TEXTO: HISTÓRIA DO DIA 2





INVASÃO DE ROMA
No ano 455, no dia 02 de junho, Genserico, rei dos Vândalos, que já ocupara as ilhas da Córsega e da Sardenha com sua frota naval, conseguiu conquistar a cidade de Roma, saqueando-a por duas semanas e sequestrando a esposa e as filhas do Imperador Valentiniano (já falecido), Licínia Eudóxia, Eudócia e Placídia, respectivamente.
Os Vândalos chegaram ao Império Romano fugindo dos ataques dos Hunos. Acamparam às margens do Rio Reno à espera de que Roma os convidasse a atravessar, como já fora feito antes com outros povos.
Quando o convite não veio e o rio congelou, eles atravessaram sobre o gelo, adentrando a Gália (atual Bélgica e França) e dirigindo-se para a Península Ibérica, onde se estabeleceram.
O desentendimento entre os Vândalos e o Império começou porque o Rei Vândalo Genserico foi arrastado sem saber para dentro de uma das intrigas romanas.
O General Romano Flávio Aécio(!) conspirou para tomar o poder influenciando a princesa regente Placídia contra o Governador da África Peninsular Bonifácio, que ficava sediado em Cartago.
Este, temeroso, convidou os Vândalos para vir a Cartago auxiliar na defesa contra Roma.
Quando Placídia descobriu o complô de Aécio(!) para tomar o poder, prendeu-o e esclareceu a situação a Bonifácio.
Ele, por sua vez, tentou cancelar o convite aos Vândalos, mas estes já haviam desembarcado.
A partir de então as forças de Genserico tomaram a província inteira, e de Cartago partiram para dominar a Córsega, a Sardenha e, depois, a própria Roma.
Foi da forma de agir dos vândalos que surgiu o termo vandalismo, para caracterizar os saques e depredações, embora eles tenham sido menos destrutivos em Roma do que nas localidades anteriormente invadidas.

Fontes:
http://www.culturabrasil.org/os_vandalos_atacam.htm
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/vandalos-violencia-contra-imperio-romano.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saque_de_Roma_(455)
Imagem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Genseric_sacking_Rome_455.jpg





JOÃO PAULO II
DE PEÃO A PAPA
Em um dia 02/04 como este, em 2005, terminava a vida e o pontificado de João Paulo II, o 264º Papa, segundo a cronologia da Igreja Católica Apostólica Romana.
João Paulo II nasceu Karol Józef Wojtyła em Wadowice, Polônia, a 18/05/1920, filho do suboficial do Exército Polonês, Karol Wojtyła e Emilia Kaczorowska.
O futuro Papa teve uma irmã, Olga – falecida antes de Karol nascer, e um irmão, Edmund, que era médico e faleceu antes de Karol completar 20 anos. Em 1929 Emília também faleceu, deixando Karol orfão.
Em 1938 Karol pai e Karol filho se mudaram para a cidade de Cracóvia, onde o jovem foi matriculado na Universidade Jaguelônica dedicando-se a estudar Filologia e Línguas, foi voluntário na Biblioteca, atuou no teatro e foi obrigado a se alistar na Legião Acadêmica, onde teria se recusado a atirar.
Em 1939, com a invasão alemã, a Universidade Jaguelônica foi fechada e todos os alunos obrigados a trabalhar. A opção seria a deportação para a Alemanha. Karol desempenhou as funções de mensageiro, mineiro e na Indústria Química Solvay.
Em 1941, após a morte de seu pai, Karol ficou sozinho no mundo, já que toda sua família havia falecido. Isso levou o rapaz a procurar o Arcebispo Adam Stefan Sapieha que o colocou no seminário clandestino.
Em 01/11/1946 Karol foi ordenado sacerdote, não sem antes ter sido atropelado e socorrido pelo Exército Alemão e escapado do Domingo Negro, quando tropas nazistas prenderam milhares de poloneses para evitar um levante igual ao de Varsóvia.
Karol, então, foi para Roma estudar Teologia na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino onde chegou a fazer Doutorado com a tese A Doutrina da Fé segundo São João da Cruz.
Em 1948 retornou à Polônia, para assumir a Paróquia de Niegowić. Ali ele, inspirado no gesto do santo francês Jean Marie Baptiste Vianney, ajoelhou-se e beijou o chão pela primeira vez.
Em 1949 foi transferido para Cracóvia e passou a lecionar Ética na  Universidade Jaguelônica e, depois, na Universidade Católica de Lublin. Em 1954 fez o segundo doutorado, em Filosofia, mas só colou grau em 1957 por conta da interferência dos soviéticos.
Publicou diversos textos religiosos sob seu próprio nome e textos não religiosos sob os pseudônimos de Andrzej Jawień e Stanisław Andrzej Gruda.
Em 04/07/1958 foi elevado a Bispo Auxiliar de Cracóvia pelo Papa Pio XII. Em 1962 participou ativamente do Concílio Vaticano II. Em 13/01/1964 foi elevado a Arcebispo da Cracóvia pelo Papa Paulo VI.
Seguindo sua carreira religiosa, em 26/06/1967, pelas mãos do mesmo Papa Paulo VI, Karol foi nomeado para o Colégio de Cardeais.
Em 06/08/1978 o Papa Paulo VI morreu e o Conclave posterior elegeu o italiano Albino Luciani, que adotou o nome de João Paulo I, mas que faleceu apenas 33 dias depois, obrigando a convocação de um novo Conclave.
Paulo VI e João Paulo I.
Nesta nova eleição papal, concorriam dois Preferiti, ou preferidos. Um deles era o conservador Cardeal Giuseppe Siri, de Gênova, e o liberal Cardeal Giovanni Benelli.
Giuseppe Siri e Giovanni Benelli.
Como ambos sofriam feroz oposição, abriu-se espaço para uma terceira via, que foi Karol Józef Wojtyła, eleito com 99 dos 111 votos do Conclave, dados na  oitava votação do segundo dia.
Adotando o nome de João Paulo II, Karol foi o Papa mais jovem desde 1846 e o primeiro não italiano em 455 anos. 
Começava ali um pontificado que percorreu mais de cem países, combateu o comunismo e tornou a figura do Papa, antes pouco conhecida fora dos muros do Vaticano, uma celebridade mundial, ao mesmo tempo conservadora e aberta aos novos tempos da comunicação mais direta com o rebanho através da televisão.




Fontes e Imagens:
http://w2.vatican.va/content/vatican/pt/holy-father/giovanni-paolo-ii.html
http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt.html
http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/trajetoria-de-joao-paulo-ii/
http://ilsismografo.blogspot.com.br/2015_01_03_archive.html
http://www.snpcultura.org/nelson_mandela_joao_paulo_ii_bento_xvi.html
http://acervo.oglobo.globo.com/fotogalerias/as-visitas-de-joao-paulo-ii-ao-brasil-10201517
http://o-diariodedeus.blogspot.com.br/2017/02/joao-paulo-ii-virtudes-de-um-papa-santo.html
http://tatanews.blog.br/veja-a-trajetoria-de-dona-marisa/
http://minutoprofetico.blogspot.com.br/2008/04/histrico-dos-encontros-de-papas-e.html
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/papa-clama-por-liberdade-em-cuba-8h2knyofn4hzufc3lhfiqdvm6
http://santosesantasdedeus.blogspot.com.br/2012/10/a-vida-de-karol-wojtyla-beato-joao.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Siri
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Benelli
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_I
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Paulo_VI
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney
http://www.post-gazette.com/news/world/2014/04/24/Pope-leaves-legacy-as-sex-educator/stories/201404240193
https://www.scross.co.za/2014/04/two-saintly-popes/

https://cvcomment.org/2014/04/27/john-paul-ii-a-giant-among-popes/ 






COLOMBO CHEGA À AMÉRICA!
Durante o domínio romano o comércio marítimo atingiu níveis jamais alcançados.
Com a queda do império o comércio se retraiu e as cidades costeiras sofreram o impacto.
Mas a costa de Portugal e Espanha foram beneficiadas por estarem no meio do caminho entre o Mar Mediterrâneo e o Mar do Norte, tornando-se ponto de parada dos navegantes flamengos e italianos.
Mas esses comerciantes mantinham o monopólio e os altos preços das especiarias. Surgia, então o interesse de encontrar um caminho alternativo para comprar especiarias no oriente.
A CAMINHO DAS ÍNDIAS
Para a maior parte das nações européias, envolvidas em guerras externas e internas, não era possível ainda organizarem-se para buscar esse caminho alternativo.
Uma única nação foi a primeira onde todos os fatores convergiram: Portugal!
Em Portugal o estado forte chegou primeiro, a burguesia era ativa e tinha muito dinheiro, o país era voltado para o Oceâno Atlântico e a escola de Sagres desenvolvia boas técnicas de navegação: conhecimento – poder - grana!
Em 1415 Portugal tomou o entreposto de Ceuta dos árabes e foi lentamente avançando pelo litoral da África.
Em 1498 os portugueses chegaram à Índia.
CONCORRÊNCIA
Portugal tornou-se importante posto comercial, mas não criou um sistema financeiro próprio e permitiu que sua riqueza escoasse por muitos intermediários de seu comércio.
Assim, após expulsar os árabes e unificar-se em um estado único em 1492, a Espanha também entrou no negócio.
Neste mesmo ano o reino patrocinou a viagem de Cristóvão Colombo onde se “descobriu” a América. Colombo chegou às Bahamas pensando que tinha chegado às Indias.
Américo Vespúcio foi quem descobriu que não eram as Indias, mas um “novo” continente.
Começava o genocídio dos povos americanos.







SURGE JACK, O ESTRIPADOR
No ano de 1888, no dia 31 de Agosto, Jack Estripador fazia sua primeira vítima, de acordo com estudiosos do tema.
A vítima foi Polly, apelido de Mary Ann Nichols, como era conhecida em Whitechapel. Ela nascera em Shoe Lane (26/08/1845) e era mãe de 05 filhos, 03 homens e 02 mulheres.
Polly morreu na noite de 30/08 ou madrugada de 31/08 na rua Buck's Row, atual Durward Street, onde seu corpo foi descoberto às 03:40hs.

Sua morte foi extremamente violenta, ocasionada por cortes profundos na garganta além de vários cortes no abdomen e esviceração.
Registro de Óbito de Mary Ann Nichols
Várias outros assassinatos foram cometidos depois, sempre com violência extrema.
A partir de Setembro o assassino teria escrito cartas à Scotland Yard, sendo 03 delas consideradas genuínas. Na primeira, de 25/09/1888, o assassino se autodenominou Jack, o Estripador.

Na segunda carta, datada de 01/10/1888 ele assumiu um duplo homicídio e na terceira, de 15/10/1888, Jack enviou junto com a carta um pedaço do rim de uma das vítimas, alegando ter comido o restante.
A primeira carta de Jack

A famosa carta, intitulada "Do Inferno".
A polícia não conseguiu encontrar o assassino e a investigação da época, em torno de sete, depois doze suspeitos, não levou a nada.

Mas em 2014, através de exames de DNA mitocondrial realizado no xale de uma das vítimas (Catherine Eddowes), que nunca fora lavado, Russell Edwards e Jari Louhelainen afirmaram que Jack Estripador seria Aaron Kosminski, um dos suspeitos da polícia na época.
Aaron Kosminski era um “...imigrante judeu de 25 anos, que veio do então Império Russo, que vivia com sua mãe e irmãs.”(1)

Jack Estripador não foi o maior serial killer da História mas foi, com certeza, o mais famoso de todos, embora (e talvez por isso mesmo) sua suposta identidade só tenha sido conhecida mais de um século após os crimes que cometeu. Que esteja bem quente ai embaixo Jack!

Fontes e Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jack,_o_Estripador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspeitos_do_caso_Jack,_o_Estripador
(1) http://seuhistory.com/noticias/apos-mais-de-um-seculo-identidade-de-jack-o-estripador-e-finalmente-revelada
http://www.aljazeera.com/mritems/Images/2014/9/8/2014983945211734_20.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Wanted_poster.jpg
http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/02750/ripper_2750609b.jpg




VINTE DE JULHO
POUSO DO HOMEM NA LUA
No ano de 1969, no dia 20, o homem pisava pela primeira vez no solo da Lua, honra que coube a Neil Armstrong.
Neil Armstrong, e seus companheiros Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, compunham a missão Apolo 11, parte integrante do Projeto Apolo, a tentativa americana de conquista do espaço na disputa contra a URSS, no contexto da Guerra Fria.
Apesar do número, a Apolo 11 foi a quinta missão tripulada do projeto e a primeira a pousar no solo da Lua.
A nave Colúmbia decolou em 16/07/1969 do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida, às 13:32hs. 
Seu objetivo era a região lunar conhecida como Mar de Tranquilidade, “uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite”.
A alunisagem ocorreu às 20:17hs de 20/07/1969. Neil Armstrong avisou a base: “Houston, aqui Base da Tranquilidade. A Águia pousou”. Uma das maiores audiências televisivas de toda História acompanhava o momento a partir de quase todos os cantos do mundo.
Somente depois de seis horas e meia após o pouso ocorreu o primeiro contato físico do homem com a Lua.
Neil Armstrong desceu os degraus do módulo lunar e saltou para o protetor de patas. Dali ele testou a consistência do solo e o pisou pela primeira vez, pronunciando a frase imediatamente gravada na História:
É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade.
A URSS colocara o primeiro homem no espaço. Os EUA colocavam o primeiro homem na Lua. E a Guerra Fria seguia seu curso...

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apollo_11

Imagens:
http://www.reconstruindoopassado.com.br/apollo11.php
http://moonpans.com/prints/wall_size_prints.htm
http://pics-about-space.com/apollo-11-launch?p=1
http://www.bbc.co.uk/programmes/p01cgb3g/p01cg9v8
https://www.linkedin.com/topic/future-now

http://www.bbc.co.uk/programmes/p01cgb3g/p01cg9v8









OS CRISTÃOS CANIBAIS DE MAARA
Em 02/06/1098, por meio da traição do fabricante de armaduras Firouz, que abriu uma passagem por onde os cruzados puderam entrar, os cristãos conquistaram Antioquia.
Uma vez dentro da cidade, as tropas cruzadas promoveram um massacre sem precedentes até aquele momento. Muçulmanos, judeus e até mesmo cristãos foram passados à espada, “Homens, mulheres e crianças tentam fugir pelas ruelas lamacentas, mas os cavaleiros os alcançam sem esforço e cortam-lhes o pescoço imediatamente. 1
Após a vitória que lhes rendeu a tomada de Antióquia, os líderes cruzados disputaram o poder político sobre a cidade e, por fim, Raimundo de Toulouse decidiu partir rumo a Jerusalém. Boemundo ficou com a cidade para si, estabelecendo o segundo estado cruzado.
Antes de partir para Jerusalém, os cruzados voltaram os olhos para a cidade de Maara al-Numan (na atual Síria), sob domínio fatímida.2
Mesmo após a tomada de cidades grandes, e o massacre de suas populações, os cruzados continuavam sofrendo com a falta de alimentos (e com uma epidemia3), de modo que passaram a enviar expedições aos arredores das cidades para saquear.4
Maara sofreu ataque antes de Antioquia (Julho/1098) mas repeliu os invasores que rumaram para o Sul, deixando-a em paz. Em Novembro eles voltaram.
Mas a cidade resistiu por duas semanas, apesar de seus defensores serem poucos , pois “Maara não possui exército, tem apenas uma simples milícia urbana a qual se juntam rapidamente centenas de jovens sem experiência militar.5
A sorte só mudou quando, em 11/12/1098, os cruzados construíram uma torre que permitiu transpor as muralhas externas.6 Os habitantes se esconderam na área interna da cidade e os saques começaram.
No dia seguinte, 12/12/1098, foram iniciadas as negociações. Os muçulmanos e Boemundo de Taranto acordaram que os primeiros se renderiam e o segundo lhes garantiria salvo-conduto. Os muçulmanos, então, se renderam aos cruzados que...os massacraram impiedosamente.7
O historiador muçulmano Ibn al-Athir, descreve em sua obra “Al-Kamil Fi tem Tarikh” (História Completa) que 100 mil muçulmanos foram mortos. Amin Maalouf discorda. Para ele “Os números de Ibn al-Athir são evidentemente fantasiosos, pois a população da cidade, na véspera de sua queda, era provavelmente inferior a dez mil habitantes.8. Contudo, sejam quantos forem, milhares de pessoas foram covardemente assassinadas.
Mas Maara não tinha recursos tantos que pudessem encerrar os problemas de alimentação dos cruzados. E, para complicar, as disputas pela posse de Antioquia fizeram a marcha para Jerusalém demorar mais que o necessário para partir.
O resultado foi que, em pleno inverno, a fome se instalou entre as tropas cruzadas. Em Maara eles literalmente devoraram os muçulmanos mortos.
Esses eventos terríveis não são fruto da imaginação de algum exagerado cronista muçulmano. O relato vem do cronista franco, portanto cristão, Raoul de Caen: “Em Maara, os nossos faziam ferver os adultos em caldeira, fincavam as crianças em espetos e as devoravam grelhadas”9
A notícia é confirmada em carta escrita ao papa, por chefes cruzados francos. Eles informaram ao sumo pontífice que “Uma terrível fome assolou o exército de Maara e o colocou na cruel necessidade de se alimentar dos cadáveres dos sarracenos”10.
Esses atos terríveis marcaram de forma indelével o inconsciente coletivo do povo muçulmano. Até os dias atuais a “Invasão Franca”, como as cruzadas são chamadas no mundo muçulmano, causam comoção por lá e, recentemente, o Estado Islâmico justificou decapitações de cristãos como uma vingança pelos massacres das cruzadas, o que é absurdo, mas ilustra o caso.
Voltando ao passado, pelo que se percebeu na época, as notícias dos eventos de Maara al-Numan correram a região e reduziram a resistência ao avanço cruzado. Cidades maiores e menores passaram a enviar suprimentos e tesouros como presentes aos invasores, visando mantê-los longe de seus muros. O caminho para Jerusalém estava aberto... 11


Compre nosso livro CAMINHOS DO IMPERADOR - D. Pedro II em Sergipe clicando aqui.
Para ler as mini-séries do Reino de Clio, clique aqui.
Para acompanhar nossa série sobre o Egito Antigo, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História Geral, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História do Brasil, clique aqui.
Para fazer visitas virtuais a alguns dos mais importantes museus do país, clique aqui.
Para conhecer a Revista Reino de Clio, clique aqui.

Conheça e curta nossa página no Facebook, clicando aqui.

1  MAALOUF, Amin. As Cruzadas vistas pelos Árabes. 4ª ed. SP: Brasiliense. 1994.  pg. 41
2  MICHAUD, Joseph-François. História das Cruzadas – Volume I. Trad.: Pe. Vicente Pedroso. SP: Editora das Américas. 1956.  pg. 348
3  Ibid. pg. 341
4  Ibid. pg. 343
5  (MAALOUF: 1994) pg. 46
6  RUNCIMAN, Seteven. Historia de las Cruzadas I. 6ª edição. Madrid: Alianza Universi-dad. 2002. pg. 246 (Tradução Livre)
7    (MAALOUF: 1994) pg. 46
8    Ibid pg. 46
9    Ibid pg. 47
10  Ibid. pg. 47
11  Ibid. pg. 48 






20 DE SETEMBRO
ALEXANDRE CRUZA O RIO TIGRE
Em um dia como este, no ano de 331 a.C., Alexandre cruzava o Rio Tigre (atual Iraque) com suas tropas e iniciava a última etapa da conquista do Império Aquemênida (Persa).
Alexandre III da Macedônia, mais conhecido como Alexandre – O Grande, nasceu em Pela em 20 ou 21 de julho de 356 a.C. Ele era filho de Filipe II e Olímpia de Épiro, foi instruído por Aristóteles e tornou-se rei dos macedônios após a morte por assassinato de seu pai em 336 a.C.
Uma vez no trono, Alexandre gastou a maior parte de seu tempo em conquistas militares que levaram à construção de um dos maiores impérios de todos os tempos.
Em 334 a.C., após pacificar rebeliões entre os gregos, Alexandre cruzou o Helesponto (Estreito de Dardanelos na atual Turquia). Suas tropas contavam com 48 mil soldados, 6100 cavaleiros e 120 navios com tripulação de 38 mil marinheiros.
Uma a uma as cidades e principais portos da Ásia Menor foram caindo sob domínio de Alexandre que esmagava a resistência Persa. Foi nesta primeira etapa que, na cidade de Górdio, Alexandre cortou o famoso Nó Górdio com sua espada.
Representação da Batalha de Isso
Quando o Rei Dario III contra atacou em 333 a.C., forçou Alexandre a recuar, mas este venceu a Batalha de Isso, na qual Dario III foi obrigado a fugir, deixando para trás seus tesouros, sua esposa, suas filhas e até a própria mãe.
A família de Dario III perante Alexandre
Em 332 a.C. Alexandre conquistou a região da Síria, Egito, o Levante e Israel. Após todas essas conquistas, em 331 a.C. Alexandre retornou sua atenção para Dario III.
Alexandre cruzou o Rio Eufrates após o qual esperava ser confrontado pelas forças de Dario III, mas este não se apresentou, de modo que o macedônio subiu para o Norte em busca de pasto e suprimentos. 
Quando informações deram conta que as defesas de Dario III seriam montadas ao longo do Rio Tigre, Alexandre o cruzou em local não defendido. Neste dia, um eclipse lunar foi tido como presságio da vitória sobre os persas.
Quando a ocasião do confronto chegou, os exércitos se defrontaram na planície de Gaugamela. 
As forças de Dario eram em número bem maior que as de Alexandre, embora o tradicional exagero que ocorre sempre que se conta soldados persas não permita sequer um número aproximado.
Mas é certo que Dario contava com muito mais soldados em seu multi-étnico exército. Ele tinha, ainda, carros de combate com lâminas nas rodas, que rodavam sob caminhos pré determinados e preparados, visando quebrar a linha da infantaria inimiga.
Esses carros laminados eram uma arma mortal, mas seu funcionamento estava condicionado a que as tropas adversárias viessem em formação ao seu encontro. E Alexandre era muito inteligente para conceder tal erro.
O macedônio marchara à noite e providenciara alimentação e repouso aos seus homens antes da batalha, enquanto os homens de Dario aguardavam em formação de combate por longo tempo.
As forças foram dispostas em linha reta, frente a frente, como queria Dario, mas quando a batalha começou as formações de Alexandre se moveram de forma totalmente inesperada, deslocando os flancos para a direita e esquerda, saindo do traçado dos carros laminados.
Quando estes avançavam em perseguição, os soldados de Alexandre abriam espaços para sua passagem, atingindo os condutores com lanças e flechas. Diante disso, Dario começou a mover suas forças de acordo com os movimentos dos macedônios, ao mesmo tempo em que ordenava um avanço geral.
Mas os lanceiros de Alexandre conseguiram prejudicar o movimento da cavalaria persa, abrindo uma brecha pela qual Alexandre penetrou com sua cavalaria e infantaria rumo à retaguarda das forças persas, em direção aonde estava o próprio Dario III.
Dario III foge novamente
Em risco de ser capturado o rei persa fugiu novamente. Até o final da noite as imensas tropas persas haviam sido derrotadas e estavam em fuga, seu acampamento fora tomado. Alexandre era, agora, o Rei da Ásia.
Túmulos dos Reis Persas, entre eles Dario I e Xerxes
Fontes e Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre,_o_Grande
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_da_Maced%C3%B3nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%ADmpia_do_Epiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Aquem%C3%AAnida#A_queda_do_imp.C3.A9rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Isso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Gaugamela


http://orig12.deviantart.net/b7b8/f/2011/018/2/8/the_battle_of_gaugamela_by_jlluesma-d37hw6b.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tigre

Conheça e curta nossa página no Facebook, clicando aqui.
Se inscreva em nosso canal do Youtube clicando aqui.
Segue a gente no Instagram clicando aqui.
Para ler as mini-séries do Reino de Clio, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História Geral, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História do Brasil, clique aqui.
Para fazer visitas virtuais a alguns dos mais importantes museus do país, clique aqui.
Para conhecer a Revista Reino de Clio, clique aqui.







MORTE DE GENGIS KHAN
No ano de 1227, no dia 18 de agosto, morria o lendário líder mongol Gengis Khan, conquistador responsável pela construção de um dos maiores impérios já existentes sobre a Terra.
Gengis Khan era príncipe de sangue por ser um suposto bisneto de Kabul Khan, que governara a Mongólia unificada décadas antes. Seu nome original era Temujin, filho do casal Yesugei e Hoelun.
Temujin nasceu, provavelmente, em 1162, às margens do Rio Orhon e sucedeu seu pai aos treze anos de idade. Consta que assassinou o próprio irmão mais velho por conta de uma disputa de caça.
Sua primeira vitória militar ocorreu em 1203, contra a tribo dos Keraites e, a partir dai, não parou mais, recebendo o título de Gengis Khan (Imperador Universal) e iniciando uma campanha de conquistas que durou 25 anos de guerras.
Neste período os mongóis conquistaram grande parte da China, vastas áreas na Rússia e na Pérsia, Hungria e Polônia, chegando a ameaçar a Europa Ocidental.
O tamanho do Império Mongol, comparado ao Império Romano. Ambos não coexistiram.

Ao contrário do que se pode pensar, Gengis Khan era um planejador meticuloso e suas campanhas militares eram precedidas de vários meses de planejamento com o “reconhecimento das estradas, do envio de batedores e espiões e de armazenamento de víveres nas etapas previstas.
Após uma conquista, quando não raras vezes todos os inimigos, suas famílias e até animais domésticos eram assassinados, Gengis Khan ordenava a reconstrução das localidades destruídas, realocando populações sob novas administrações e implantando sistemas que unificavam o império:
No Império Mongol, que ele levou 20 anos para criar e outros tantos para consolidar, era possível ir da China ao Oriente Médio e à Europa por uma rede de estradas protegidas, ao comercializar produtos usando padrões de peso e câmbio definidos por um poder centralizado. No século 13, já circulava pelas terras tomadas por Gêngis Khan o papel-moeda, impresso em gráficas, 200 anos antes de Johannes Gutemberg criar a impressão com tipos móveis no Ocidente. Iletrados, os mongóis mantinham pessoas de cada povo conquistado em importantes postos da administração pública. Recrutavam especialistas de outras nações para seguir com eles: astrônomos muçulmanos, engenheiros chineses (que construíam canhões), mineiros germânicos... Gente de culturas e religiões distintas conviviam pacificamente.
Em 1227 Gengis enviara tropas para mais conquistas na Rússia e Ucrânia. Quando estourou uma revolta entre o povo dos tangutes, o próprio Khan retornou para combatê-los e vencê-los. Mas, após esta última vitória, Gengis Khan foi acometido de febre e dores de cabeça que o levaram à morte.
Além do legado cultural, Gengis Khan pode ter deixado atrás de si uma herança genética que unifica nada menos que 12 milhões de pessoas, ou cerca de 8% da população que vivem entre o Oceano Pacífico e o Mar Cáspio.
É o que supõe geneticistas britânicos da Universidade de Oxford quando examinaram cromossomos de homens da Ásia. Esse Gengis Khan era mesmo um conquistador! 
Fontes:
http://www.sohistoria.com.br/biografias/gengis/
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ele_fez_o_mundo_tremer.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/conheca-historia-lider-mongol-gengis-khan-706646.shtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u8334.shtml

Imagens:
http://www.terminals.hol.es/genghis-khan-essay.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Genghis_Khan_Equestrian_Statue
http://acsmongols.weebly.com/extent-of-influence.html
Google Street View









CATORZE DE JULHO
REVOLUÇÃO FRANCESA
No ano de 1789, no dia 14 de Julho, o povo da França executava o roubo de 30 mil fuzis do arsenal francês e tomava a Bastilha, prisão símbolo do regime absolutista francês.
Após o reinado de Luis XIV, o poder absoluto do rei foi sendo descentralizado e cada vez mais os burgueses assumiam cargos antes exclusivos da nobreza que, contudo, ainda vivia no luxo e no fausto.
Os cofres do país estavam vazios por conta das guerras contra a Inglaterra, Rússia e Prússia e do apoio à Independência dos EUA.
A seca de 1785, a fome de 1788 e a disparada dos preços em 1789 levaram o povo à revolta.
Artesãos e operários realizaram greves, os camponeses se revoltaram e o exército, fraco, não podia combatê-los de forma eficaz.
Com a situação econômica se deteriorando, os bancos se recusaram a emprestar dinheiro ao governo.
Quando este tentou diminuir os privilégios da nobreza, o parlamento e a assembléia de notáveis convocada pelo rei vetaram todas as tentativas.
A solução foi a convocação dos Estados Gerais, uma assembléia especial na qual as classes sociais da França expressavam sua opinião.
Ao longo da História a Nobreza e o Clero sempre votavam unidos, derrotando a Burguesia por 2x1. Só que desta vez os burgueses se uniram ao povo para pressionar pelo voto direto e não delegado.
Com isso a burguesia, que pôde contar com os votos dos nobres e clérigos descontentes, venceu a votação, transformando os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte (ANC).
Na iminência de perder o poder, o Rei Luis XVI enviou tropas para cercar a Assembléia, mas era tarde. O povo, em revolta, apoio a ANC e invadiu os arsenais, roubando os fuzis com que tomou a Bastilha.
Ainda demoraria muito, custaria muito sangue e cabeças, inclusive as do Rei Luis XVI e de sua esposa, Maria Antonieta, mas a revolução triunfaria na França.


Fonte e Imagens:

http://reino-de-clio.com.br/Hist-Geral.html


Conheça e curta nossa página no Facebook, clicando aqui.
Se inscreva em nosso canal do Youtube clicando aqui.
Segue a gente no Instagram clicando aqui.
Para ler as mini-séries do Reino de Clio, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História Geral, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História do Brasil, clique aqui.
Para fazer visitas virtuais a alguns dos mais importantes museus do país, clique aqui.

Para conhecer a Revista Reino de Clio, clique aqui.









GRANDE COMÍCIO DAS DIRETAS JÁ
Em um dia 25/01, no ano de 1984, dia do Aniversário de 430 anos de fundação da cidade de São Paulo, uma multidão estimada entre 200 a 300 mil pessoas se reuniu na Praça da Sé para exigir o direito de eleger, pelo voto direto, o Presidente do Brasil. 
A ideia de um movimento pedindo eleições presidenciais diretas fora lançada em 1983 por Teotônio Vilela, Senador por Alagoas, e se materializou através da Proposta de Emenda Constitucional nº 5, apresentada no Congresso Nacional pelo Deputado Federal do Mato Grosso, Dante de Oliveira.
A mobilização começou em Pernambuco, a 31/03/1983, com um pequeno comício em Abreu e Lima, mas foi crescendo e se espalhando pelo país, apesar da forte oposição governamental e midiática.
Em 15/06 o movimento reuniu 5000 pessoas em Goiânia, 15000 em São Paulo no dia 27/11 e chegou a 40000 pessoas em Curitiba a 12/01/1984.


Os principais fatores que levaram ao crescimento do movimento foram, de um lado, o enfraquecimento da ditadura por conta, basicamente, de seu fracasso econômico e, por outro, da ascensão de lideranças democráticas fortes como Lula, à frente do poderoso Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Franco Montoro - governador de São Paulo, Leonel Brizola – governador do Rio de Janeiro, Tancredo Neves – governador de Minas Gerais e muitos outros ocupantes ou não de cargos públicos relevantes. 

Mas foi somente no comício da Praça da Sé naquele 25/01 que as massas realmente afluíram para o movimento e surpreenderam até mesmo os organizadores pela quantidade.
Contando com a apresentação de Osmar Santos, o grande nome das transmissões esportivas do momento, e a participação de muitos artistas famosos e até de jogadores do Corinthians, time no qual o jogador Sócrates e outros haviam implantado a chamada Democracia Corinthiana, o evento foi um retumbante sucesso. 

A cantora Fafá de Belém, que já se tornara a musa das diretas por sua peculiar interpretação do Hino Nacional, também se fez presente.
Entre a fala dos políticos e personalidades entremeava-se o grito da multidão: Um, dois, três, quatro, cinco, mil! Queremos eleger o Presidente do Brasil!!!”
Desdenhado pelo Porta-Voz da Presidência, Carlos Átila, que classificou a manifestação como pouco expressiva, o comício foi noticiado pela Rede Globo como se fosse parte da festa pelo aniversário da cidade.
No anúncio da cobertura, a fala do apresentador Marcos Hummel dizia que fora "Um dia de festa em São Paulo. A cidade comemorou seus 430 anos com mais de 500 solenidades. A maior foi um comício na praça da Sé".(1) 
Na reportagem, realizada por Ernesto Paglia, surgiram imagens da missa na Catedral da Sé, entrevista com D. Paulo Evaristo Arns, o aniversário de 50 anos da USP, manifestação dos estudantes e, só então, o comício, mostrado como se não fosse apenas um ato político, mas de show, por conta da presença dos artistas participantes do ato.
Este foi um dos momentos mais tristes da história do telejornalismo brasileiro.
(1) http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/globo-admite-pela-primeira-vez-na-televisao-que-errou-nas-diretas-ja-7512

Conheça e curta nossa página no Facebook, clicando aqui.
Se inscreva em nosso canal do Youtube clicando aqui.
Segue a gente no Instagram clicando aqui.
Para ler as mini-séries do Reino de Clio, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História Geral, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História do Brasil, clique aqui.
Para fazer visitas virtuais a alguns dos mais importantes museus do país, clique aqui.
Para conhecer a Revista Reino de Clio, clique aqui.


Fontes e Imagens:
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/01/comicio-da-se-em-1984-deu-a-largada-para-a-campanha-das-diretas-que-nao-viriam-2346.html
http://noticias.band.uol.com.br/brasil/noticia/100000658750/Diretas-Ja-comicio-na-praca-da-Se-foi-emocionante.html
http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/acontece-o-comicio-das-diretas-ja-na-praca-da-se/
http://veja.abril.com.br/brasil/ha-30-anos-em-sao-paulo-o-1o-grande-comicio-das-diretas-ja/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diretas_J%C3%A1
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Os-30-anos-do-comicio-que-a-Globo-transformou-em-festa-/4/30084
http://memoriaglobo.globo.com/erros/diretas-ja.htm
http://msalx.placar.abril.com.br/2013/04/15/1136/hrWu2/faixa-irmo-celso.jpeg?1366042842
http://noticias.r7.com/brasil/fotos/inicio-da-onda-de-manifestacoes-das-diretas-ja-completa-30-anos-hoje-25012014?foto=17
http://www.blogdosarafa.com.br/?p=19913
http://www.seebbauru.org.br/conteudo.php?cid=7&id=6305
http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/93/reflexoes-sobre-um-golpe-em-nossa-historia-1268.html
http://www.sul21.com.br/jornal/comicio-da-se-em-1984-foi-largada-da-campanha-das-diretas-que-nao-viriam/
https://portal4.wordpress.com/2015/04/22/globo-assume-erro-na-cobertura-das-diretas-ja-em-1984/
http://globotv.globo.com/rede-globo/memoria-globo/v/diretas-ja-19831984/2231981/
http://oglobo.globo.com/opiniao/nao-ha-alternativa-fora-da-constituicao-20635041











18 DE AGOSTO
MORTE DE GENGIS KHAN
No ano de 1227, no dia 18 de agosto, morria o lendário líder mongol Gengis Khan, conquistador responsável pela construção de um dos maiores impérios já existentes sobre a Terra.
Gengis Khan era príncipe de sangue por ser um suposto bisneto de Kabul Khan, que governara a Mongólia unificada décadas antes. Seu nome original era Temujin, filho do casal Yesugei e Hoelun.
Temujin nasceu, provavelmente, em 1162, às margens do Rio Orhon e sucedeu seu pai aos treze anos de idade. Consta que assassinou o próprio irmão mais velho por conta de uma disputa de caça.
Sua primeira vitória militar ocorreu em 1203, contra a tribo dos Keraites e, a partir dai, não parou mais, recebendo o título de Gengis Khan (Imperador Universal) e iniciando uma campanha de conquistas que durou 25 anos de guerras.
Neste período os mongóis conquistaram grande parte da China, vastas áreas na Rússia e na Pérsia, Hungria e Polônia, chegando a ameaçar a Europa Ocidental.
O tamanho do Império Mongol, comparado ao Império Romano. Ambos não coexistiram.

Ao contrário do que se pode pensar, Gengis Khan era um planejador meticuloso e suas campanhas militares eram precedidas de vários meses de planejamento com o “reconhecimento das estradas, do envio de batedores e espiões e de armazenamento de víveres nas etapas previstas.
Após uma conquista, quando não raras vezes todos os inimigos, suas famílias e até animais domésticos eram assassinados, Gengis Khan ordenava a reconstrução das localidades destruídas, realocando populações sob novas administrações e implantando sistemas que unificavam o império:
No Império Mongol, que ele levou 20 anos para criar e outros tantos para consolidar, era possível ir da China ao Oriente Médio e à Europa por uma rede de estradas protegidas, ao comercializar produtos usando padrões de peso e câmbio definidos por um poder centralizado. No século 13, já circulava pelas terras tomadas por Gêngis Khan o papel-moeda, impresso em gráficas, 200 anos antes de Johannes Gutemberg criar a impressão com tipos móveis no Ocidente. Iletrados, os mongóis mantinham pessoas de cada povo conquistado em importantes postos da administração pública. Recrutavam especialistas de outras nações para seguir com eles: astrônomos muçulmanos, engenheiros chineses (que construíam canhões), mineiros germânicos... Gente de culturas e religiões distintas conviviam pacificamente.
Em 1227 Gengis enviara tropas para mais conquistas na Rússia e Ucrânia. Quando estourou uma revolta entre o povo dos tangutes, o próprio Khan retornou para combatê-los e vencê-los. Mas, após esta última vitória, Gengis Khan foi acometido de febre e dores de cabeça que o levaram à morte.
Além do legado cultural, Gengis Khan pode ter deixado atrás de si uma herança genética que unifica nada menos que 12 milhões de pessoas, ou cerca de 8% da população que vivem entre o Oceano Pacífico e o Mar Cáspio.
É o que supõe geneticistas britânicos da Universidade de Oxford quando examinaram cromossomos de homens da Ásia. Esse Gengis Khan era mesmo um conquistador! 
Fontes:
http://www.sohistoria.com.br/biografias/gengis/
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ele_fez_o_mundo_tremer.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/conheca-historia-lider-mongol-gengis-khan-706646.shtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u8334.shtml

Imagens:
http://www.terminals.hol.es/genghis-khan-essay.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Genghis_Khan_Equestrian_Statue
http://acsmongols.weebly.com/extent-of-influence.html
Google Street View






Nenhum comentário:

Postar um comentário