MANDELA LIVRE!
Na
metade final dos anos 80 a África do Sul era pressionada por todos os lados e
em todo o mundo pelo fim do Apartheid e a libertação de Nelson Mandela.
No
front interno do combate ao regime racista a luta se intensificou. Em 1985 foi
iniciada uma campanha para prejudicar a governabilidade do país.
O CNA
aumentou o número de atentados e os confrontos se espalharam pelos subúrbios.
Mais
de 700 mortes foram registradas.
http://buzzsouthafrica.com/ugly-and-less-known-facts-you-wont-believe-about-nelson-mandela/
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Naquele ano, após uma
cirurgia na próstata, Mandela foi isolado de seus companheiros e passou a
negociar sozinho com o governo um fim para os conflitos, o que causou
desconfiança entre seus próprios seguidores.
As propostas do governo de
que receberia a liberdade em troca de reconhecimento ao regime foram recusadas
por Mandela que, com isso, colocou o Presidente Pieter Willem Botha em xeque.
Em 1988 Mandela sofreu de
tuberculose e foi transferido para a Prisão de Victor Verster, onde não ficava
em uma sela, mas em um bangalô com piscina e cozinheiro exclusivo.
O regime temia que ele
morresse de doença e que não houvesse mais ninguém com quem pudesse negociar e
evitar a guerra civil.
As negociações avançaram e,
em 05/07/1989, o Presidente Pieter Botha se encontrou com Nelson Mandela para
preparar sua libertação.
Mas foi o seu sucessor na
liderança do Partido Nacional, Frederick de Klerk quem, no
dia 02/02/1990 anunciou no Parlamento as primeiras medidas para pôr fim ao
sistema de Apartheid.
De Klerk e Mandela em Davos - 1992
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Frederik_de_Klerk_with_Nelson_Mandela
_-_World_Economic_Forum_Annual_Meeting_Davos_1992.jpg
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Nove dias depois, em 11/02/1990, Nelson Mandela foi libertado da prisão e recepcionado por uma multidão do lado de fora.
O CNA juntou-se ao NP,
partido de De Klerk, para formar um governo de unidade nacional. A aliança
possibilitou o primeiro governo multirracial do país, que promoveu reformas
para criar uma nação onde todas as raças pudessem conviver em igualdade de direitos.
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