CATORZE DE JULHO
No ano de 1789, no dia 14, o povo da França executava o roubo de 30 mil fuzis do arsenal francês e tomava a Bastilha, prisão símbolo do regime absolutista francês.
Após o reinado de Luis XIV, o poder absoluto do rei foi sendo descentralizado e cada vez mais os burgueses assumiam cargos antes exclusivos da nobreza que, contudo, ainda vivia no luxo e no fausto.
Os cofres do país estavam vazios por conta das guerras contra a Inglaterra, Rússia e Prússia e do apoio à Independência dos EUA.
A seca de 1785, a fome de 1788 e a disparada dos preços em 1789 levaram o povo à revolta.
Artesãos e operários realizaram greves, os camponeses se revoltaram e o exército, fraco, não podia combatê-los de forma eficaz.
Quando este tentou diminuir os privilégios da nobreza, o parlamento e a assembléia de notáveis convocada pelo rei vetaram todas as tentativas.
A solução foi a convocação dos Estados Gerais, uma assembléia especial na qual as classes sociais da França expressavam sua opinião.
Ao longo da História a Nobreza e o Clero sempre votavam unidos, derrotando a Burguesia por 2x1. Só que desta vez os burgueses se uniram ao povo para pressionar pelo voto direto e não delegado.
Com isso a burguesia, que pôde contar com os votos dos nobres e clérigos descontentes, venceu a votação, transformando os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte (ANC).
Na iminência de perder o poder, o Rei Luis XVI enviou tropas para cercar a Assembléia, mas era tarde. O povo, em revolta, apoio a ANC e invadiu os arsenais, roubando os fuzis com que tomou a Bastilha.
Ainda demoraria muito, custaria muito sangue e cabeças, inclusive as do Rei Luis XVI e de sua esposa, Maria Antonieta, mas a revolução triunfaria na França.
Fonte e Imagens:
http://reino-de-clio.com.br/Hist-Geral.html
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