DEUSES EGÍPCIOS –
ATON
Por Carla Oliveira
Santos
Não podemos estudar o
deus Aton separado daquele que lhe conferiu um status jamais
alcançado por nenhuma outra divindade egípcia. Estamos falando do
faraó Akhenáton.
Como já foi visto
antes, em etapa anterior desta série egípcia do Reino de Clio,
Akhenaton foi o Faraó que instituiu no Egito Antigo a religião
monoteísta, banindo todos os cultos aos demais deuses da mitologia
religiosa do lugar.
Inicialmente conhecido
como Amenófis IV, esse rei da XVIII dinastia do Egito causou muita
polêmica ao determinar que todos não mais prestariam homenagem aos
seus deuses tradicionais, mas sim, ao deus Sol Aton.
Para os egípcios,
politeístas desde o princípio, tornar-se monoteísta da noite para
o dia não foi algo fácil.
A única forma de
representar Aton era através do disco solar. Ele era o Sol em toda a
sua grandeza, o objeto da adoração criada por Aquenáton. O
representante direto desse deus na terra era a figura do próprio
faraó. Era ele também o sacerdote maior.
Akhenaton não criou o
deus Aton, que já pertencia ao quadro de deuses egípcios, embora
sua posição fosse pequena e sem nenhum destaque.
É necessário dizer
que essa pequena religião monoteísta no Egito não teve força para
se manter por muito tempo. Ela nasceu e morreu junto com o reinado de
Akhenaton.
O povo egípcio aos
poucos foi retomando as antigas crenças em seus tradicionais e
familiares deuses. Embora alguns estudiosos acreditem que muitos
jamais deixaram de professar sua fé, fazendo-o às escondidas.
Outros acreditam também
que o inverso aconteceu, que alguns adoradores de Aton permaneceram a
cultuá-lo mesmo após a morte de seu sacerdote supremo.
Referência
Bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquen%C3%A1ton
Imagens:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Akhenaten_as_a_Sphinx_%28Kestner_Museum%29.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aten_disk.jpg
Continua...
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