Por Carla Oliveira
Santos
Podemos dizer que Hator
é a estrela que arremata toda a constelação de deuses egípcios,
tamanha era a sua importância. Ela reunia em si princípios bons e
belos, como o amor, e a própria beleza poderia ser representada por
ela, assim como a música, a maternidade e a alegria.
Com tantas
características agradáveis, não é estranho que esta deusa tenha
sido uma das mais populares, sendo venerada tanto pelas partes altas,
quanto pelas camadas mais baixas da população.
Ela também regia a
fertilidade, papel que, como vimos, não cabia somente a si. Hator
também era regente das danças, protegia mulheres em trabalho de
parto, era padroeira dos mineiros e a ela também foi dado o domínio
das terras estrangeiras.
Vimos que uma das
representações de Nut era de uma vaca, mas este não foi um
privilégio só seu, pois a deusa Hator foi igualmente associada a
uma vaca com chifres enormes sobre a cabeça.
Existe alguma confusão
aqui? É possível que sim, embora não possamos determinar. O que
para nós pode parecer confuso dado o nosso afastamento no tempo,
para os egípcios era algo bem claro.
Essa emaranhada teia onde deuses diferentes desempenhavam papéis semelhantes e por vezes iguais, por mais complexa que fosse não era divergente, mas complementar.
Essa emaranhada teia onde deuses diferentes desempenhavam papéis semelhantes e por vezes iguais, por mais complexa que fosse não era divergente, mas complementar.
Podemos dizer também,
muito embora não passe de especulação, que alguns das divindades
que julgamos semelhantes, talvez não passem de apenas um(a) que foi tomando
formas e assumindo nomes diferentes ao longo do tempo. Mas isso nunca
saberemos com exatidão.
Uma característica
pela qual Hator era bastante conhecida se relaciona ao fato de ela
receber as almas e assegurar-lhes bebida e comida. Foi uma divindade
muito celebrada, em festas cheias de jubilo e alegria, o que
demonstrava o profundo amor da população por ela.
Muitas foram as
crianças que tiverem a honra de receber o seu nome, mais do que
qualquer outra divindade egípcia, e muitas também foram as mulheres
que dedicaram seus lares a ela, numa tentativa de se espelharem na
deusa, para desempenhar os papéis de boa esposa, mãe e amante.
Pelo que sabemos,
homens e mulheres poderiam dedicar sua vida ao sacerdócio de Hator,
o que não era comum na religião do antigo Egito.
Referência
Bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hator
Imagens:
http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Reliefs_of_Hathor
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