Marcello Eduardo
Kierkigard Lima Campos.1
RESUMO
Uma vista nas
reflexões de Platão sobre a Linguagem, desde o Diálogo “Crátilo”,
passando pelo “Sofista”,
até o “Timeu”.
Palavras –chave:
Linguagem. Crátilo. Sofista. Timeu. Proposição
INTRODUÇÃO
O Problema da
Linguagem é tema de discussão que atravessa toda a história da
filosofia e, se é apenas com Locke e depois com Leibniz que ela
surge como um termo definido nos moldes que citamos acima, é em
Platão que ela passa a ser discutida, ainda que sem ostentar o mesmo
status. Aqui investigaremos as origens desta discussão, que continua
a instigar as mentes filosóficas de nosso tempo, da mesma forma como
o fez nos séculos passados.
Entender o
pensamento de Platão será sempre o primeiro passo de uma
investigação que busque a solução para o Problema da Linguagem,
aquele que talvez seja o maior dos problemas da Filosofia em todos os
tempos.
Platão nos oferece
sua definição para o uso da Linguagem no “Timeu”,
mas essa visão vai sendo construída desde o “Cratilo”,
passando pelo “Sofista”,
além de estar ligada também à teoria do Mundo das Idéias,
presente em quase toda a obra platônica.
A seguir veremos
como essa definição se dá em cada uma das três obras citadas, e
como ela se liga (talvez fosse melhor dizer apenas “liga”) às
“Ideias” de Platão.
Vemos que na cultura
judaica a palavra tem o poder de criar, quando usada pelo Criador, e
o poder de definir as coisas por sua essência quando seu uso é
atribuído a Adão, conforme nos mostra a Bíblia:
“Disse Deus: haja luz. E
houve luz”.2
“Da terra formou, pois, o
Senhor Deus todos os animais do campo e todas as aves do céu, e os
trouxe ao homem, [...]; e tudo o que o homem chamou [...], isso foi o
seu nome”.3
Agostinho de Hipona
também o reconhece nas suas “Confissões XI – Capítulo 5”:
“Portanto, é necessário
concluir que falastes, e os seres foram criados. Vós os criastes
pela vossa palavra!”4
A relação entre a
origem das coisas e sua correta denominação parece ser fundamental
neste processo. A justa aplicação dos nomes, o debate
essência/denominação/convenção/nome natural, é um problema que
ainda não parece solucionado. Este quadrinômio já parece ser tema
de discussões desde os Pré-Socráticos, que formam o panorama da
época de Platão.
Podemos ver que em
Homero a fala e a ação andam juntas. Em Hesíodo ela expressa
revelações das musas, que decidem o real e o falso.
Também devemos
incluir neste quadro o surgimento da retórica, nascida nos meios
jurídicos com o intuito de demonstrar a plausibilidade das teses,
ferramenta da sofística, visando preparar os políticos na arte de
persuadir, ensino no qual a verdade era desprezada.
Neste período a
discussão sobre a origem das coisas está ligada à forma de
dar-lhes nomes, (note-se que as supostas qualidades de Adão, que dá
nomes a quase tudo, não são encontradas entre os meros mortais e
mui terrenais gregos), de modo que se debatem entre o que seja a real
essência das coisas e se sua denominação exprime essa essência ou
trata-se de convenção.
Thales de Mileto
atribuía à água a origem de todas as coisas. Anaximandro dizia que
a origem é o apeíron (infinito). Anaxímenes discordava e apostava
nas transformações do ar.
E temos Heráclito
nos dizendo que tudo flui e que, portanto, todo juízo é
ultrapassado, não representando a essência do que se estuda!
Parmênides chega, na primeira parte de seu poema, a conversar com
uma deusa, que lhe mostra o ser, mas não lhe diz como denominá-lo
corretamente.5
Como vemos, um
ambiente de grandes discussões que, infelizmente, deixou apenas
fragmentos de registros, que lançam pouca luz sobre o conjunto dos
pensamentos da época. Mas sabemos que Górgias, embaixador de
Leontinos (Sicília) enviado a Atenas, já acreditava que nós, ao
falar, comunicamos as palavras e não o ser. Que este não pode ser
transmitido, pois é visível, ao passo que as palavras não.6
Vale citar também
Protágoras e sua tese de que o homem é a medida de todas as coisas:
“Sócrates — ... é a
definição de Protágoras; [...] Afirmava que o homem é a medida de
todas as coisas, da existência das que existem e da não existência
das que não existem”.7
Também Heráclito
de Éfeso (± 540-470 a.C) que defendia a contínua mutabilidade das
coisas é imprescindível, conforme verificamos na seqüência:
“É dele a frase de que tudo
flui. [...] É o filósofo do devir, a lei do universo, tudo nasce se
transforma e se dissolve, e todo o juízo seria falso,
ultrapassado.”8
Temos então três
vertentes. Para Protágoras, o homem é a medida das coisas e, logo,
o que este denominar, está denominado. Para Heráclito, já que tudo
está sempre mudando, podemos considerar que qualquer nome será
incorreto quanto a seu intento de denominar a coisa. E essa idéia
parece englobar, em parte, a assertiva de Górgias, de modo que nos
concentraremos apenas, no que se refere às ações de Platão, nas
duas primeiras.
Assim, apesar de
toda essa efervescência, é mesmo apenas no Diálogo “Crátilo”
que a correta aplicação dos nomes se torna tema central de uma
discussão. Na obra, as teses de Protágoras (defendida por
Hermógenes) e de Heráclito, (defendida por Crátilo) são
apresentadas a Sócrates por Hermógenes:
“Hermógenes – Sócrates,
o nosso Crátilo sustenta que cada coisa tem por natureza um nome
apropriado”.9
“Hermógenes – ...sem que
chegasse a convencer-me de que a justeza dos nomes se baseia em outra
coisa que não seja convenção e acordo”.10
Analisando a teoria
de Hermógenes, Sócrates refuta a tese de Protágoras argumentando
que o homem não é medida confiável das coisas pois é imperfeito,
logo, quando denomina as coisas, não pode ser preciso, conforme
verificamos abaixo:
“Sócrates –
...dificilmente estará certa a proposição de Protágoras. Pois, em
verdade, ninguém poderia ser mais judicioso do que outro, se a
verdade fosse o que parecesse
a cada pessoa”.11
Na seqüência
Sócrates sugere a possibilidade dos nomes serem naturalmente
apropriados, embora os olhos do legislador, a quem caberia a
denominação das coisas, devam estar fixos no que o nome é em si. E
o nome não é o próprio objeto:
“Sócrates – Logo, [...] o
nosso legislador deverá saber formar com os sons e as sílabas o
nome por natureza apropriado para cada objeto [...] com os olhos
sempre fixos no que o nome é em si”.12
E na seqüência,
examinando letras e atribuindo-lhes idéias, Sócrates dá aquela que
parece ser a sua definição (de Platão), para a justeza dos nomes:
uma minuciosa composição de letras e sílabas baseadas em
características particulares, conforme podemos verificar abaixo:
“E assim procedeu o
legislador em tudo o mais, reduzindo todas as coisas a letras e a
sílabas e criando para cada ser um sinal e nome apropriados”.13
Na análise da tese
de Crátilo, Sócrates coloca que um nome não pode reproduzir
exatamente a coisa, considerando que, se assim fosse, não
representaria, mas duplicaria a coisa. Portanto, nomes poderiam ser
incorretamente aplicados, já que jamais podem reproduzir exatamente
a coisa, conforme podemos ver abaixo:
“Sócrates – Tem,
portanto, a coragem, [...] de admitir que os nomes podem ser
corretamente ou incorretamente aplicados, e não insistas em exigir
que eles contenham todas as letras”.14
Para Sócrates as
diferenças de sotaque que permitem às pessoas de regiões distintas
pronunciarem de modo diferente as mesmas palavras e mesmo assim se
entenderem é, sim, uma convenção.
Desta forma Sócrates
afirma que convenção e costume contribuem na formação do
pensamento e que, no momento da denominação, deve-se ainda buscar a
melhor semelhança possível com a coisa, como podemos verificar na
seqüência:
“Forçoso nos será concluir
que a convenção e o costume contribuem igualmente para exprimir o
que temos no pensamento no instante em que falamos”.15
Ao concordar que
convenção e costume podem contribuir na denominação das coisas,
expressando o que temos no pensamento, Platão usa a palavra como
“Proposição” no sentido que nos trás o Dicionário Aurélio:
“Proposição: [...]
Expressão verbal de um juízo”.16
Em “O
Sofista”,
Platão não trata mais do nome em si como no “Crátilo”.
Poderíamos dizer que aqui a idéia passa a ser transmitida por uma
dupla de palavras: substantivo e verbo, uma vez que ao falar do ser a
realidade não surgiria quando nós o nomeamos, mas quando dizemos
algo sobre ele somando um verbo a este nome.
O diálogo
transcorre entre Teodoro, Sócrates, Teeteto e o Estrangeiro de Eléia
que ataca duramente os sofistas:
“...a sofística se nos
revelou como a parte da aquisição, da troca, do comércio, do
tráfico, do negócio de mercadorias da alma relativo aos discursos,
aos conhecimentos e à virtude política”.17
O ponto central que
o Estrangeiro persegue é refutar a afirmação sofista de que estes
não podem mentir, uma vez que mentir é dizer o “não-ser”, o
que seria impossível, uma vez que aquilo que “não é”, não
existiria, e portanto não poderia ser dito. Ainda que não seja
nosso objetivo a concentração nos sofistas, vale lembrar que Bacon
já no prefácio de seu Novum Organum reconhece:
“...opiniões
dos antigos sofistas [...] não deduziram suas afirmações de
princípios verdadeiros e, levados pelo partido e pela afetação,
foram longe demais”.18
Com grande trabalho,
diante da dificuldade de enunciar o “não-ser”, conforme veremos
abaixo, o Estrangeiro consegue seu intento, e admite então a
possibilidade de expressão do ser por meio da voz através de uma
proposição que some substantivos e verbos, conforme também veremos
mais abaixo:
Estrangeiro — porém nós, não
apenas demonstramos que o não–ser existe, como revelamos a forma
de ser que o não-ser reveste. Provamos, ainda, que existe a natureza
do outro e que ela se subdivide ao infinito nas relações recíprocas
dos seres, depois do que nos aventuramos a afirmar que cada parte do
outro que se opõe ao ser precisamente o não-ser.19
“Estrangeiro —Há duas
maneiras de exprimir o ser por meio da voz.
Teeteto — Quais serão?
Estrangeiro — Uma é o
gênero dos substantivos; a outra, o dos verbos”.20
Logo, conforme
dissemos anteriormente, uma vez unidos substantivos e verbos, temos
um enunciado, uma proposição, capaz de conter verdade sobre o ser.
Assim a proposição enquanto expressão de um juízo (pensamento),
não expressaria o ser propriamente, mas uma qualidade deste,
conforme poderemos verificar abaixo, e o Estrangeiro vai mais longe,
afirmando que pensamento (diálogo silencioso íntimo) e discurso são
a mesma coisa, conforme vemos mais abaixo:
Estrangeiro — ... ele enuncia
algo de alguma coisa que é ou se torna ou foi ou será; não se
limita a nomeá-la, porém conta que alguma coisa aconteceu,[...].
Dai não dizermos simplesmente que essa pessoa nomeia, porém que
discursa, sendo a essa conexão de palavras que damos o nome de
discurso...21
“Estrangeiro — Ora bem,
pensamento e discurso são uma e a mesma coisa, com diferença de que
o diálogo interior da alma consigo mesma que se processa em silêncio
recebeu o nome de pensamento”.22
Assim vemos que, em
“O
Sofista”,
Platão admite que o ser e o não-ser podem ser denominados, não
através de uma única palavra, mas por meio de uma proposição.
Se somarmos estas
suas conclusões com as outras oriundas do “Crátilo”,
então podemos imaginar uma definição platônica parcial para o uso
da linguagem na denominação: “a linguagem pode expressar o ser
por meio de palavras compostas de signos convencionalmente
atribuídos, que possuirão relação com o ser quando da combinação
de um substantivo e um verbo”.
O Diálogo “Timeu”
tem início com a conversa de Sócrates, Timeu, Hermócrates e
relatos de Crítias, dentre os quais a famosa citação sobre a
tragédia da Atlântida. Somente na página 64 é que principia a
parte que nos interessa neste trabalho. Timeu, empenhado em falar
sobre o nascimento ou não do Universo, estabelece os pontos que acha
necessário considerar primeiro:
“Em que consiste o que
sempre existiu e nunca teve princípio? Em que consiste o que devém
e nunca é?”23
E para ele, o
primeiro pode ser apreendido pelo entendimento com ajuda da razão,
pois não muda, enquanto o segundo requer opinião e sensação, por
estar em constante mudança, nascendo e perecendo sem jamais chegar a
ser. Notamos que em ambos está implícita a necessidade de uma
proposição, nos moldes da definição platônica parcial que
mencionamos acima, pois não há entendimento sem, ao menos, um
diálogo íntimo para a formação do juízo, seja transformado em
palavras ou não.
Prosseguindo, Timeu
apresenta sua dúvida sobre em qual categoria incluirá o mundo, que
é belo, mas também sensível. Mas essa constatação gera sérias
dúvidas considerando o que o mesmo Timeu afirma:
Tudo o que nasce ou devém
procede necessariamente de uma causa. Quando o artista trabalha [...]
a vista dirigida para o que sempre se conserva igual[...] é natural
que seja belo [...]. Porém, se ele se fixa no que devém e toma como
modelo algo sujeito ao nascimento, nada belo poderá criar.24
Sendo sensível,
teve que nascer, se nasceu, indica que o artista que o fez (chamado
por ele de Demiurgo) fixou-se no que devém.
Desta forma, o mundo
pode ser apreendido com o entendimento auxiliado pela razão (e disso
nós podemos depreender que, logo, pode ser expresso em uma
proposição), e, além disso, é imagem de alguma coisa. Mas o
próprio Timeu levanta outra questão à qual não podemos deixar de
notar: se as palavras exprimem a própria coisa, serão fixas e
inalteráveis se a coisa o for, mas se elas exprimem algo copiado,
serão apenas parecidas com a coisa. Assim Timeu admite, já de
saída, que seu relato pode conter imperfeições, sendo apenas
aproximado da realidade do mundo.
Embora não seja o
objeto central de nosso interesse, vale citar que sua suposição é
de que o mundo possui uma Alma, que ficaria entre a inteligência e o
corpo, este último receptáculo da alma, que por sua vez, reveste a
inteligência:
“...pôs a inteligência na
alma e a alma no corpo, e construiu o universo segundo tal
critério”.25
Quando Timeu admite
a possibilidade de imperfeição em suas assertivas, notamos que está
sendo coerente com as definições que Platão apresenta para a forma
como a Linguagem representa as coisas no “Crátilo”: como uma
pintura, uma imagem, algo que não é exatamente a coisa, mas que nos
leva a pensar nesta ao vê-la (no caso, ouvi-la). Portanto, será
desta forma que a Linguagem representará o mundo, se este foi feito
pelo Demiurgo fixado no devém. Mas e se foi de outra forma?
Na verdade, não
importa! Em qualquer dos dois casos, a Linguagem faria a ligação
entre o mundo, feito a partir de um modelo ou não, e o nosso mundo
sensível. Se o mundo advém de um modelo, a Linguagem é a imagem de
uma imagem, portanto não representa a coisa. Se o mundo foi feito
com a visão voltada para o imutável, da mesma forma a Linguagem
será uma imagem deste imutável.
CONCLUSÃO:
Podemos encerrar
fazendo a junção desta concepção àquelas que destacamos no
“Crátilo”
e no “Sofista”:
a linguagem constitui-se como ponte entre o mundo das idéias de
Platão, onde ficam os modelos, e o nosso mundo, visível e palpável.
Não faz isso de forma perfeita, posto que consegue ser apenas uma
imagem das coisas a que se refere, mas, representando as coisas e
atribuindo-lhes qualidades, atua como proposição, despertando em
nós essas imagens, das quais os modelos estão no mundo das idéias,
tornando possível os juízos, os enunciados, os pensamentos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS:
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POMBO, Olga. Górgias
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Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará,
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Disponível em:
<www.odialetico.hpg.ig.com.br> – Acesso em: <30/01/2008>
________.
Teeteto-Crátilo.
Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988
2Bíblia
Eletrônica - Auto
ajuda através da Bíblia
– Versão 2G - Gênesis 1:3;
3Ibid,
Gênesis 2:19;
4AGOSTINHO.
Confissões.
Coleção Pensamento Humano.
SP: Edusf, 2005 - p. 213
5CONSCIÊNCIA,
Grupo. Pré-Socráticos.
Disponível em : <www.consciencia.org/pre_socraticos>
Acesso
em: <14/11/2007>;
6POMBO,
Olga. Górgias
– A Vida e as Obras.
Disponível
em :
<www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/sofistas/gorgias.htm>
Acesso em: <31/01/08>;
7PLATÃO,
Teeteto-Crátilo,
Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988 – p. 8;
8CONSCIÊNCIA,
Grupo. Pré-Socráticos.
Disponível em : <www.consciencia.org/pre_socraticos>
Acesso
em: <14/11/2007>
9PLATÃO,
Teeteto-Crátilo,
Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988 – pág. 102 –
383a-b;
10Ibid,
p. 103 – 384d;
11
Ibid,
p. 106 – 386d;
12
Ibid,
p. 111 – 389d;
13
Ibid, p. 159 – 427d
14Ibid,
p.
167 – 432e;
15Ibid,
p.
170 – 435b
16FERREIRA,
Aurélio Buarque de Holanda. Novo
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2ª Edição Revista e
Ampliada.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1986. – p. 1403;
17PLATÃO,
O
Sofista.
Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFB,1980 – p. 9 - XI
Versão
eletrônica – Disponível em: <www.odialetico.hpg.ig.com.br>
– Acesso: <30/01/2008>
18BACON,
Francis. Novum
organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da
natureza.
Trad. e notas de José Aloysio Reis de Andrade. Coleção Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
19PLATÃO,
O
Sofista.
Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFB,1980 – p. 39
– XLIII
Versão
eletrônica – Disponível em: <www.odialetico.hpg.ig.com.br>
– Acesso: <30/01/2008>
20Ibid
p. 42
– XLV;
21Ibid,
p.
43 – XLV;
22Ibid,
p. 44 – XLVII;
23PLATAO.
Diálogos
– Timeu-Crítias.
Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2001
– p. 64 – 28a-b;
24Ibid,
p. 64 – 28a-b;
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