LINDA,
LINDA, LINDA – ARACAJU!
Aracaju
nasceu em 17 de março de 1855, através da Resolução nº 413 do
Presidente da Província de Sergipe, Ignácio Joaquim Barboza, com
aprovação da Assembléia Legislativa Privincial.
A
resolução elevou à categoria de cidade o Povoado Santo Antônio do
Aracaju, com o nome de Cidade do Aracaju. O texto da medida pode ser
encontrado eternizado em placas ao lado da Igreja do Santo Antônio,
na colina onde a cidade nasceu.
A
partir deste ato oficial, e sob inspiração das mais modernas ideias
arquitetônicas da época, começaram as obras de aterro e construção
da capital, planejada pelo Engenheiro Sebastião Basílio Pirro como
um tabuleiro de xadrez.
Cinco
anos depois, Aracaju tornou-se, por breve espaço de tempo, mais
precisamente de 11/01/1860 a 19/01/1860, a capital do Império do
Brasil.
D. Pedro II (1860) e o palácio onde ficou hospedado - atual Ministério da Fazenda em Aracaju |
Naquele
período, Suas Majestades Imperiais, D. Pedro II e sua esposa,
Thereza Christina, visitaram a cidade, encontrando-a como um canteiro
de obras e trazendo, com sua colaboração e investimentos, um salto
significativo de desenvolvimento.
Após
algumas décadas de estagnação, entre os últimos anos do Império
e os primeiros da República, a partir dos anos 20 do século XX, uma
nova fase de investimentos foi iniciada.
Vieram
muitas obras de infra-estrutura, a construção do Mercado Modelo
Antônio Franco, mais aterros, expansão dos bairros, etc.
Nos
anos 40, mais precisamente em 1942, foi por Aracaju que o Brasil
entrou na Segunda Guerra Mundial.
A
capital sergipana foi o destino de algumas vítimas dos ataques do
submarino alemão, classe U-boot, U-507, sob ordens do comandante
alemão Harro Schacht, um Korvettenkapitän (Capitão de Corveta)
portador da Cruz de Ferro de 1ª classe.
Ele
afundou, em agosto/1942, no litoral sergipano, os navios Baependi,
Araraquara e Aníbal Benévolo, causando imensa comoção nacional.
Italianos, alemães e japoneses foram hostilizados nas ruas.
Em
Aracaju a fúria do povo voltou-se contra a casa do italiano Nicola
Mandarino (hoje é a Cúria Metropolitana – esquina da Rua Santa
Luzia com a catedral) e, segundo alguns, os frades do convento da
colina tornaram-se suspeitos de lançar sinais luminosos para os
submarinos do Eixo.
Nas
décadas seguintes a capital sergipana sempre foi a caixa que
reverberou as aspirações do povo sergipano. Também construiu a
fama de “oposicionista”, considerando que quase sempre elegeu
prefeitos opositores do governo estadual.
Na
memória deste Reino de Clio, a única exceção mais recente foi
quando Edvaldo Nogueira foi reeleito em 2008 como aliado do
Governador Marcelo Déda.
Em
2012, porém, o perfil oposicionista retornou, com a eleição do
Prefeito João Alves, principal opositor do então governador Marcelo
Déda.
Opositora,
charmosa, ressonante, imperial, planejada, testemunha e sujeita da
própria História, Aracaju é a número um no coração dos
sergipanos, naturais ou opcionais.
Em
seus 160 anos de existência, o Reino de Clio presta sua homenagem
reunindo algumas fotos antigas da nossa amada capital!
Selecionamos
os melhores sites de fotos antigas e reunimos suas melhores imagens.
Também fotografamos a exposição permanente da Praça Getúlio
Vargas.
Toda
essa seleção reunida você pode ver clicando aqui. Seja bem vindo à
festa que o Reino de Clio oferece à mais charmosa das cidades
brasileiras.
Parabéns
Aracaju!
Que bagunça visual esse site. Uma pessoa formada em História coloca divulga um monte de fotos sem citar a fonte delas? Muito senso comum acredito.
ResponderExcluirSr. Anônimo, o texto é apenas introdutório para a exposição contida no link, onde estas fotos acima estão referenciadas. Se quiser, pode seguir o link e obter a informação completa. Quanto ao restante de seu comentário, sinta-se à vontade para nos honrar com sua ausência.
ExcluirBom dia por favor gostaria de fotos de escolas de Aracaju de 1860
ResponderExcluir