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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DEUSES EGÍPCIOS - ÍSIS

DEUSES EGÍPCIOS - ÍSIS
Por Carla Oliveira Santos


Esta é sem dúvida a personificação da bondade e da simplicidade na religião do Egito antigo. Foi uma deusa muito cultuada não apenas na região do Nilo, mas também fora dela, como no mundo Greco-Romano.
Sua figura representava a maternidade e a fertilidade. Era comum as famílias terem essa deusa como sua protetora. Isís foi o exemplo da boa esposa e da mãe exemplar e serviu de modelo a todas as mulheres que desejavam manter seu lar em harmonia e paz.
Foi a esposa do deus Osíris e mãe de Hórus. Mas ela foi muito mais que isso. Não foi uma deusa que viveu à sombra do marido ou do filho. Teve seus próprios templos e sacerdotes e também um número grande de fiéis devotos.
Cultuada como a deusa da justiça e da simplicidade, era a protetora de todas as minorias que existiam no Egito antigo, a exemplo dos escravos, artesãos, pescadores, assim como de todos aqueles que eram oprimidos ou diminuídos.
Mas não era uma deusa exclusivista, pois Ísis era cultuada também por indivíduos mais bem colocados na sociedade, como os membros da classe governante. Todos confiavam em seus julgamentos e ações, e conheciam sua força e poder. Era a deusa da natureza e da magia. E por falar em magia, foi por meio desta que conseguiu ressuscitar o corpo de seu marido Osíris e conceber um filho.
Ela foi cultuada em muitas regiões fora do Egito como mencionamos acima. Estudiosos e pesquisadores encontraram templos dedicados a deusas de aspectos e nomes semelhantes ao de Ísis em regiões da Ásia e da Europa, e por associação linguística atribuem muitos desses templos a ela.
Nas ruinas da antiga cidade romana de Pompéia, um templo dedicado a essa deusa egípcia foi encontrado em ótimo estado de conservação. Assim como alguns templos em Roma, Grã-Bretanha, Irlanda e Arábia Saudita.
Ao longo dos anos sua história foi sofrendo alterações bastante significativas. Em outros momentos, Horús, que no princípio era apresentado como seu filho, reaparece como seu esposo.
Porém, a versão que perdura é aquela originalmente apresentada a seus fiéis. A de que, juntamente com Osíris e Hórus, Ísis forma mais uma trindade divina no Egito.
Conheça o Templo de Isis na Ilha de Philae clicando aqui

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Referência Bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dsis
Imagens:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dsis
http://pinstake.com/egyptian-winged-goddess-isis-kneeling-this-heavy-sculpture-shows-isis/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A ROMA DO GLADIADOR - FIM

A ROMA DO GLADIADOR – FICÇÃO E HISTÓRIA - VI
PÃO E CIRCO!
Sabe-se da importância que era dada aos jogos em Roma (como parte da política do pão e circo) pela quantidade de arenas e anfiteatros espalhados por todo o império, cujas ruínas até hoje dão testemunho.
Os jogos distraiam a atenção do povo oprimido, enquanto o pão lhes matava a fome. Alimentado e bem distraído, o povo não parava para avaliar sua situação social e política, amava os governantes que lhes proporcionavam aquela vida e, indiretamente, davam-lhes a popularidade que precisavam para manter o poder.
Distribuição de pães aos cidadãos no Coliseu
Esta prática de legitimação popular do poder é muito bem representada na obra de Ridley Scott. A necessidade de dramatização, porém, faz com que logo a História saia de cena novamente.
No filme, o Imperador se vê num dilema ao descobrir que seu grande inimigo, Máximus, está vivo e se tornara um gladiador vitorioso.

Como este conquistara o povo com suas vitórias na arena, (e vivia desafiando o imperador, virando-lhe as costas, desobedecendo suas ordens, etc), matá-lo não seria fácil. Como o próprio filme mostra, seria preciso, primeiro, matar-lhe o nome. É o que Comodus tenta fazer quando resolve enfrentar o general na arena.
É sabido que o verdadeiro Comodus venceu torneios de gladiadores, todos arranjados, é claro, pois seus oponentes portavam armas falsas. Há divergências quando a isso, pois se há quem acredite que o imperador fazia apenas algumas apresentações restritas, por outro lado há quem acredite que ele lutava no próprio Coliseu e que cada aparição do imperador custava 1 milhão de sestércios de cachê, segundo as informações extras do filme.

Fazendo jus às informações históricas de lutas arranjadas, Ridley Scott mostra o Imperador ferindo Maximus antes do confronto, para ficar em vantagem. Como o povo não estaria ciente da situação, ele espera ganhar a fama por derrotar o grande campeão na arena. Mas Maximus é tão melhor guerreiro que, mesmo ferido e desarmado, consegue matar o Imperador com a própria arma deste!
Contudo, o verdadeiro Comodus não morreu na arena. Uma conspiração, que envolveu até mesmo sua amante preferida, logrou introduzir um lutador chamado Narciso nos aposentos do Imperador onde o matou estrangulado.
Esta foi a morte real do Imperador que, se por um lado demonstrava pouco apreço pelo posto que ocupava e pela governança, por outro nomeou administradores militares e políticos competentes, garantiu o abastecimento alimentício de Roma e demonstrou inclinação pelos menos favorecidos, a exemplo dos cristãos, a quem pouco perseguiu, agindo menos contra estes do que seu pai, tão humanista.

Como se vê, uma personalidade bem diferente daquela dicotomia “bem x mal” que o filme apresenta para deleitar os expectadores.
Enfim, morto o vilão, o filme caminha rapidamente para o final, prisioneiros livres, Roma livre, pronta para a democracia. Maximus pode, então, seguir para a outra vida e reencontrar sua família, pode, finalmente, “voltar para casa”.
Na verdade, após a morte de Comodus, Roma atravessou um período de grande instabilidade que só terminou com a posse de Septimo Severo em 193 d.C. Roma jamais voltou a ser uma República.

FIM
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1 GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. Tradução e notas suplementares de José Paulo Paes. Editora: COMPANHIA DAS LETRAS. São Paulo, 1980.
2 ROSTOVTZEFF, M. História de Roma. Rio de Janeiro; Zahar Editores, 1961.
3 LENDERING, Jona. Legio IIII Flavia Felix. Disp. em http://www.livius.org/le-lh/legio/iiii_flavia_felix.html - Cap. em 14/09/15

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

DEUSES EGÍPCIOS - OSIRIS

DEUSES EGÍPCIOS - OSIRIS

Por Carla Oliveira Santos
Esse é um deus egípcio muito conhecido no mundo ocidental e tem uma história bastante trágica e conturbada.
No começo Osíris era associado à vegetação, à natureza, depois, porém, lhe foi dada a atribuição de ser o deus da vida no além.
Na religião egípcia, Osíris, juntamente com seus irmãos Isis, Néftis e Seth, formavam os primeiros deuses, descendentes de Geb e Nut.
Ele se casou com sua irmã Isis e passou a governar o Egito. Era considerado um deus muito importante, pois foi ele quem ensinou aos homens a vida em civilização, incluindo a agricultura e também a domesticação de animais, sem as quais sabemos que não seria possível a raça humana desenvolver-se.
Mas, enquanto a Osíris foi dado ensinar aos homens e, também, governar com justiça e paz a Terra, a seu irmão Seth foi dado apenas o direito de governar o deserto e o que nele havia.
Isso fez crescer a inveja em Seth e acabou por colocar um irmão contra o outro. Seth então criou uma armadilha contra Osíris e o matou.
Osíris teve seu corpo cortado em quarenta pedaços que foram espalhados pelo Egito. Sua esposa Ísis os reuniu e juntou novamente, com exceção do pênis, não encontrado. Usando de magia Ísis o ressuscitou e eles fizeram amor, gerando nesse momento o deus Hórus.
Esse fato inaugurou uma nova fase da vida de Osíris, que passou então a governar o mundo dos mortos. De senhor supremo dos vivos a deus do submundo.
É em seu tribunal que os mortos egípcios são julgados segundo o Livro dos Mortos, tema de outra etapa de textos desta série egípcia do Reino de Clio. 
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Referência Bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os%C3%ADris
Imagens:
http://www.worldphotosonline.com/AfricaMiddleEast/Egypt/Hieroglyphs-Reliefs/i-TwwgGtR
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os%C3%ADris

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

CÓDIGO DRÁCULA - II

O CÓDIGO DRÁCULA – II
Seguimos em nossa jornada para desvendar o Código Drácula. Conhecemos o autor e agora nossos caminhos vão nos levar das agitadas ruas de Dublin, passando pela enevoada Londres, até as misteriosas montanhas dos Cárpatos.
A Inglaterra, a quem a provável maioria dos irlandeses via como opressora, vivia sob o reinado da Rainha Vitória, na chamada Era Vitoriana, um período de expansão e enriquecimento do Império, aumento da população, sucesso da Revolução Industrial e grandes avanços tecnológicos.
Assumindo a posição de superpotência global, a Inglaterra regulava e influenciava o mundo levando sua cultura, seus produtos e seus interesses a todos os continentes.
Dentro do círculo vermelho a Inglaterra. Do outro lado da Europa, a Romênia.
A Romênia, por outro lado, era uma terra ainda semi medieval, desconhecida da maioria dos europeus, mas que provavelmente chamara a atenção dos meios mais bem informados, no qual Bram Stoker estava certamente inserido, ao conquistar o reconhecimento de sua independência em 1878, nos tratados de San Stefano4 e de Berlim5, após a guerra Russo-Turca.
É possível imaginar que foram esses eventos que chamaram a atenção de Bram Stoker sobre a Romênia e não é absurdo imaginar que este tenha tido a curiosidade de saber mais a respeito do misterioso novo país.
É, portanto, plausível crer que foi nessa pesquisa despretensiosa que os dois personagens mais importantes de nossa investigação se cruzaram. Bram Stoker finalmente encontrou o Drácula!
Mas quem era esse desconhecido príncipe valaquio que chamou a atenção do irlandês?
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

DEUSES EGÍPCIOS - NUT

DEUSES EGÍPCIOS - NUT

Por Carla Oliveira Santos

A respeito dessa deusa podemos dizer que foi a verdadeira deusa mãe. E falamos isso porque ela foi a mãe dos quatros grandes deuses: Isís, Néftis, Osíris e Seth. Era a divindade que representava o céu em sua totalidade.
Segundo relatos, Nut teve seus quatros filhos de uma única gestação. Ela era também irmã-esposa de seu marido Geb e eles eram filhos dos deuses Shu e Tefnut.
Assim como o esposo não existem muitas coisas produzidas a seu respeito. É limitado o conhecimento que chegou até nós. Porém, sabemos que muitos a invocavam para proteção, a exemplo do faraó Tutancâmon, a figura egípcia mais conhecida no mundo contemporâneo. Esse faraó invocou Nut em morte, como provavelmente a invocava em vida.
Frequentemente era representada como uma vaca, embora a iconografia a representasse também como uma mulher de rara beleza, adornada com estrelas, com um disco solar sobre a cabeça.
Novamente aqui vemos o grande astro ligado diretamente aos deuses, talvez porque, para os egípcios, o Sol era a maior e mais evidente manifestação divina.
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Referência Bibliográfica:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nut
Imagens:
http://en.wikipedia.org/wiki/Nut_%28goddess%29
http://www.landofpyramids.org/nut.htm

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O PERÍODO ENTRE GUERRAS

A SERPENTE PÕE SEUS OVOS...
O fim da Primeira Guerra Mundial legou ao mundo uma nova superpotência. Em lugar da Inglaterra, profundamente desgastada pelo conflito, emergia os Estados Unidos da América, que se tornou o destino da maior parte do ouro do mundo.

Tal prosperidade elevou imensamente o padrão de vida da classe média americana que se tornou o modelo a ser seguido dentro da nova ordem consumista.

Mas, quando a produção superou a demanda e os salários não acompanharam a evolução, o consumo caiu, as ações se desvalorizaram e, de repente, a Bolsa de Nova York quebrou arrastando o mundo consigo. O Capitalismo balançava.

Quem mais sofreu foram as nações endividadas pela guerra, com a Alemanha à frente. Em desespero, o povo votou maciçamente no partido de alguém que apontava culpados e prometia salvação: Adolf Hitler. A semente do mal germinava.



Assista nossa aula sobre o Período Entre-Guerras. É um conteúdo valioso, principalmente nestes tempos de crise econômica, tentações golpistas e pregações anti democráticas. A aula foi pensada para adolescentes, mas sempre é bom lembrar.

 
Visite nosso site clicando aqui, acesse a aba "História Geral", como indicado na imagem acima e, depois, escolha como deseja ver.
Se quer ver em vídeo, clique na aba lateral "Entre Guerras". Para ver em slides, clique na imagem "O Período Entre Guerras" indicada pela seta/círculo da imagem abaixo. Boa semana!


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