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quinta-feira, 28 de maio de 2015

GRANDES FARAÓS - AMENHOTEP III

AMENÓFIS III – DEPOIS DELE, A REVOLUÇÃO
Amenófis III, ou Amenhotep III, governou de 1389 a.C. a 1351 a.C. ou de 1391 a.C. a 1353 a.C. Foram 38 anos de um governo marcado por paz, prosperidade e grandes obras.
Amenófis III era filho do Faraó Tutmés IV, mas não da Rainha, sua mãe era Mutemuia, esposa secundária. Ele casou-se com Tiye, moça que não tinha origem nobre, mas que exerceu grande influência em seu reinado.
"Primeira Dama" do Egito - Tiye - Esposa Principal de Amenófis III
Amenófis III e sua esposa Tiye - Museu do Cairo

Com exceção de uma revolta na Núbia, sem maiores consequências, o reinado de Amenófis III foi um tempo de paz no qual a diplomacia tomou o lugar das armas na condução dos interesses do estado.
O Faraó casou-se com várias princesas dos reinos potencialmente adversários, fazendo-as esposas secundárias e, assim, estabelecendo alianças que garantiam a paz e o comércio.
Amenófis III ao lado do deus-crocodilo Sobek

Amenófis III também foi grande construtor, embora poucas de suas obras tenham sobrevivido. Merecem especial destaque o que restou de um templo funerário em Tebas, o Colosso de Memnon, e algumas estruturas do Templo de Luxor.

Colosso de Menon
O Faraó causou choque de interesses entre os sacerdotes de Amon e Aton, pois considerava que os representantes de Amon haviam acumulado muito poder, rivalizando consigo.
Ao morrer Amenófis III deixou o trono para seu filho, Amenófis IV, que iria causar uma revolução sem precedentes na História do Egito.

Continua...


Imagens:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3615107-EI238,00.html
http://www.infopedia.pt/$amenofis-iii
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amen%C3%B3fis_III#mediaviewer/File:P1020665.JPG
http://tr.wikipedia.org/wiki/III._Amenhotep#mediaviewer/File:Colossal_Amenhotep_III_British_Museum.jpg
http://tr.wikipedia.org/wiki/Dosya:Amenhotep_III_and_Sobek1.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Amenhotep_III#mediaviewer/File:Queen_Tiye_-_cropped_-_probably_with_her_husband_Amenhotep_III_-_34_louvre_-_egyptarchive.JPG
http://en.wikipedia.org/wiki/Colossi_of_Memnon#mediaviewer/File:Egypt.ColossiMemnon.03.jpg
http://www.tnnegypt.com/wp-content/uploads/2014/05/statue-715x500.jpg

sexta-feira, 22 de maio de 2015

OS GRANDES FARAÓS - TUTMÉS III

TUTMÉS III – O NAPOLEÃO EGÍPCIO
Tutmés III, ou Tutmósis III, governou durante o período chamado Império Novo, tendo sido Faraó de 1504 a 1450 a.C., ou 1479 a 1425 a.C., o que totaliza 54 anos de governo, 22 dos quais dividiu o poder com sua tia-madrasta Hatschepsut.
Tutmés III atrás de Hatschepsut em cerimônia religiosa.

Foi um grande construtor e ainda maior comandante militar, o que lhe rendeu o epíteto de Napoleão do Egito, dado pelo historiador-arqueólogo James Henry Breasted.
Seu pai era Tutmés II e sua mãe era uma das concubinas reais, de nome Isis. Hatschepsut, a esposa principal, não gerou filho homem, de modo que Tutmés III foi nomeado herdeiro do trono, casando-se com sua meia-irmã, Neferure, filha de Hatschepsut, e que morreu ainda jovem.
Quando da morte de seu pai, Tutmés III era muito jovem, sendo, portanto, sua tia-madrasta Hatchepsut quem assumiu o governo. Ela acabou por chamar para si a dignidade de Faraó, deixando ao jovem Tutmés as questões religiosas e, depois, o comando militar, no qual o jovem revelou-se brilhante.
A auto-nomeação de sua madrasta como Faraó parece não ter agradado nada a Tutmés III pois, após a morte desta, o novo Faraó ordenou sua proscrição, apagando os registros de seu governo.

Imagem de Hatschepsut apagada a picaretadas
Governando sozinho, Tutmés III foi um Faraó guerreiro, realizando diversas campanhas militares, a maior parte delas na região do Crescente Fértil, onde expandiu os domínios egípcios até o Rio Eufrates.

Tutmés III juntando seus inimigos e "dando de porrete" neles.
Seus principais inimigos foram derrotados na célebre Batalha de Megido, na qual o Faraó revelou sua audácia e visão militar ao escolher levar seu exército por uma estrada estreita e pouco guardada, quando seus conselheiros militares apontavam outros caminhos.

Em vermelho os caminhos largos sugeridos pelos conselheiros e em verde o caminho tomado por Tutmés III
Outro feito memorável foi a nova derrota imposta aos inimigos quando Tutmés III ordenou a construção de barcos que atravessaram o deserto puxados por bois para possibilitar o exército cruzar o Rio Eufrates e enfrentar o rei de Mitanni em seu próprio território.
Na parte administrativa Tutmés III criou um sistema muito vantajoso. Os reinos conquistados eram obrigados a pagar tributo ao Egito e seus reis deviam obedecer os representantes do Faraó.

Imagens ao vivo da Batalha de Megido. Nossas câmeras flagraram Tutmés III em seu carro, observando a cidade sitiada.
Os filhos desses reis eram enviados como reféns ao Egito onde eram criados nos costumes egípcios e, ao assumir o trono em seus países de origem, tornavam-se regentes leais ao Faraó.

Templo de Tutmés III em Luxor
Os sacerdotes de Amom-Rá, que haviam apoiado sua madrasta Hatschepsut contra ele, foram comprados com riquezas e, ao mesmo tempo, foram sendo substituídos por outros, leais ao Faraó.
Tutmés legou a seu povo um país muito mais poderoso e rico, contribuindo para a glória do Egito antigo.

Estátua de Tutmés III no Museu do Cairo

Tutmés III em pessoa. Ou melhor, em múmia. Parece estar "tirando onda" com alguém não é mesmo?
Detalhe do túmulo de Tutmés III.


Continua...


Imagens:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TuthmosisIII.JPG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Thutmose_III_and_Hatshepsut.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Egypt.Thutmose-III.statue.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Egypt.KV34.04.jpg
http://www.alternatehistory.com/discussion/showthread.php?t=225332&page=4
http://www.bloganavazquez.com/2010/01/09/la-batalla-de-megido-tutmosis-iii-y-la-via-maris/
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Thutmose_III_at_Karnak.jpg
http://www.sofiaoriginals.com/oct524Luxor2.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Thutmose_III_Head.jpg

quinta-feira, 21 de maio de 2015

NASCIDO PARA MATAR - KUBRICK

NASCIDO PARA MATAR - KUBRICK

O Treinamento dos Marines Sob Uma Visão de Durkheim

Por Marcello Eduardo

“Nascido Para Matar” é uma das obras-primas do Diretor Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço, O Iluminado, etc) e trata do treinamento de recrutas para integrar o corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e sua atuação na guerra do Vietnam.

A ação por vezes é narrada pelo Recruta Joker, interpretado pelo ator Matthew Modine, maior nome do elenco, mas, na primeira parte, objeto desta resenha, as atenções permanecem voltadas para o Recruta Gomer Pyle, interpretado por Vincent D'Onofrio, e o Sargento Hartman, vivido por R. Lee Ermey, ambos apresentando uma atuação magistral.

Desde o princípio chama nossa atenção a organização interna da instituição Fuzileiros Navais dos EUA, e como ela se encaixa perfeitamente na definição de Durkheim para “Fato Social”, conforme vemos abaixo:

“É fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; (...) possui uma existência própria, independente de suas manifestações individuais.” [1]

A rigidez do treinamento imposto aos recrutas que desejam se tornar fuzileiros, (e participar de um fato social com existência própria e independente, ou seja, um grupo militar secular que existia antes e existirá depois deles), perceptivelmente oriundos das mais diversas classes sociais, é, sem dúvida, uma inequívoca forma de coerção exercida pela instituição, como forma de fazer seus membros se adaptarem a ela.

A coerção é aplicada de diversas maneiras. Identificamos a coerção formal, nas rígidas regras militares, na hierarquia, nos uniformes todos iguais, nas continências, nos modos de falar (“Senhor! Sim Senhor!” Ou “Senhor! Não Senhor!”), no raspar dos cabelos que torna todos simbolicamente igualados.

E também identificamos uma coerção velada, inserida nos treinamentos, mas certamente não oficializada, (não encontrada em nenhum manual), quando os valores morais e os inimigos são ridicularizados. Embora estes procedimentos possam ser enquadrados em outras vertentes de estudos, não se pode negar que fazem parte da formação do soldado sem laços (ou remorsos) que não aqueles que atendam as intenções institucionais.

O intento parece ser eliminar as individualidades e levar os soldados a se integrarem nas práticas da consciência coletiva intra-muros, e Durkheim nos fala exatamente disso quando diz que “consistem em maneiras de agir, (...), exteriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de coerção em virtude do qual esses fatos se impõem a ele.” [2]

Claro, a criação desta consciência coletiva particular dos fuzileiros objetiva a formação de um corpo de combate coeso, disciplinado, focado nos objetivos da instituição, que é possuir uma perfeita máquina de matar.

Isso também se coadnua perfeitamente com a percepção de Durkheim a respeito desse modo de ser coletivo: “Se todos os corações vibram em uníssono, não é por causa de uma concordância espontânea e preestabelecida; é que uma mesma força os move no mesmo sentido.[3]

Na obra de Kubrick essa força possui uma representação humana visível. A encarnação da instituição é o Sargento Hartman, cuja função, cumprida com rigor fanático, é transformar os recrutas sob seu treinamento em soldados dispostos a matar e a morrer (principalmente a morrer) por seu país.

Esse treinamento é conduzido no sentido de formar soldados dispostos a obedecer cegamente e resistir a pressões que beiram o insuportável, assim sendo, desde o princípio o chamado à submissão é somado a constantes humilhações, dirigidas aparentemente ao acaso, mas obedecendo a um roteiro que permite a rápida identificação dos melhores e dos piores, sempre sob a ótica da instituição.

Aqui podemos observar que a coerção subjacente serve aos propósitos da instituição porque aqueles que não se enquadram no perfil desejado sofrem todo tipo de perseguições com apenas dois resultados esperados: adaptação ou exclusão. No filme o caso emblemático é Leonard Lawrence, o Recruta Pyle.

Para Durkheim, as maneiras de agir e de ser tem origem nessa coletividade, donde podemos concluir que a primeira possui um caráter passageiro, enquanto a segunda torna-se permanente.[4] E também será lógico supor que modos de agir possam acabar se tornando modos de ser, incorporando-se às personalidades.

Em “Nascido Para Matar”, notamos o risco a que se propõe a instituição, com os treinamentos a que submete seus soldados. “Se o instinto assassino não for puro e forte, vão hesitar na hora da verdade. Vocês não matarão. Serão fuzileiros mortos.”[5].

O criar, ou despertar, de um verdadeiro instinto assassino, não é coisa que se possa controlar realmente e nem fazer adormecer depois, e o que vemos no filme é que o treinamento não está preocupado com o tipo de homens que voltariam para casa após o término da guerra.

Podemos observar esse risco na conversão do Recruta Pyle no assassino desejado, em parte, pelos Fuzileiros. Ao mesmo tempo em que incorporara as “qualidades” desejadas pela instituição, ele perdera os controles internos que a instituição tentara incutir em seu ser.

O ponto culminante disso vai ocorrer na cena que se desenrola no sanitário, já após a formatura. Apesar de demonstrar total destreza e conhecimento dos movimentos militares padrões, Pyle é incapaz de continuar seguindo as ordens superiores e o resultado é o assassinato do Sgt. Hartman e seu posterior suicídio.

Vemos, portanto, uma representação drástica da definição de Durkheim para a adaptação ou não à coerção. Para ele, ao se conformar voluntariamente à coerção, passamos a enxergar essas imposições como um sacrifício necessário, algo como um remédio amargo, um dever. O não conformar-se, portanto, vai tornando cada vez mais visível a coerção, até que uma ruptura seja inevitável.

Nascido para Matar é um filme extraordinário, um retrato valioso sobre o comportamento humano em sociedade, com regras e sem regras. Sobre os limites para a doutrinação e sobre o poder de sentimentos como liberdade, união, amizade, sobre humanidade e desumanidade.



[1] DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. S Paulo, Ed. Nacional, 1990. – p.11
[2] DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. S Paulo, Ed. Nacional, 1990. – p.4
[3] Ibid. p. 9
[4]  Esses tipos de conduta ou de pensamento não apenas são exteriores ao indivíduo, como também são dotados de uma força imperativa e coercitiva em virtude da qual se impõem a ele, quer ele queira, quer não”.(Ibid. p. 3)
[5] Citado conforme a legenda do filme em Português - Capítulo 7

terça-feira, 19 de maio de 2015

GRANDES FARAÓS - HATCHEPSUT

HATCHEPSUT – A FARAÓ
Hatchepsut foi filha, irmã, esposa, tia e madrasta de Faraós e, por fim, acabou tornando-se Faraó também.
Nascida por volta de 1508 a.C. em Tebas, ela era a filha mais velha do Faraó Tutmés I e da Rainha Amósis, casou-se com seu irmão, o Faraó Tutmés II e foi regente para seu enteado, Tutmés III, que não tinha idade suficiente para assumir o trono quando seu pai morreu.
Hatchepsut usando a barba postiça de Faraó
No período regencial, Hatchepsut governava, mas as questões relacionadas aos deuses egípcios ficavam por conta de Tutmés III, apesar da pouca idade.
Quando a regência chegou ao sétimo ano, ela adotou o nome de Maatkare e se autoproclamou Faraó. Ao contrário do que se pode imaginar, porém, Tutmés III manteve o mesmo título, de modo que houve dois faraós naquele período.
Esta auto proclamação contou com o apoio dos sacerdotes de Amon-rá, de quem Hatchepsut declarou-se filha. Que estes sacerdotes recebessem grandes riquezas da parte da Faraó deve ser uma simples coincidência.
Isso mostra, porém, de forma clara, que no Egito antigo as mulheres possuíam status social bem diferente de suas contemporâneas de outras regiões do Crescente Fértil e do Mediterrâneo.
Hatchepsut reinou em um período de relativa paz, com apenas duas campanhas militares e expansão comercial, com uma expedição enviada à Punt, atual costa da Somália.
Registro da expedição comercial a Punt
Ela também foi uma grande tocadora de obras, com ênfase para os obeliscos no Templo de Amon-Rá, em Karnak, obras em Tebas e seu próprio templo, em Deir-el-Bahari.
Nesta e nas imagens abaixo, vistas externas e internas do Templo de Hatchepsut



Durante seu governo ela contou com o auxílio de Hapuseneb e Senemut, aquele um sacerdote de Amon-Rá e este um oficial militar sem grande nome familiar que era tido como amante da Rainha. Ela jamais se casou.
Senemut, o provável amante de Hatchepsut e a princesa Neferure
Quando Hatchepsut morreu, aos 50 anos de idade, Tutmés III assumiu o trono e passou a apagar todos os registros da existência de sua antecessora, de modo que somente no século XX soube-se de seu governo.
Imagem de Hatchepsut apagada
Recentemente Zahi Hawass anunciou a descoberta de sua múmia, que revelou uma mulher obesa, com diabetes e câncer. 
Nada disso, porém, rouba-lhe o lugar de destaque que possui no panteão das soberanas, onde divide lugar com figuras ilustres como Catarina, a Grande, Elisabeth I, Makeda e Cleópatra.


Continua...


Imagens:
http://pixgood.com/hatshepsut-temple-inside.html
http://www.magialuna.net/artworks.html
http://discoveringegypt.com/wp-content/uploads/2014/06/DeirelBahri2.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Hatshetsup-temple-1by7.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:HatshepsutTempleRelief.jpg
http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2013/06/mulheres-na-historia-xx-hatchepsut.html
http://veja.abril.com.br/040707/p_121.shtml
http://otemplointeriordabruxaria.blogspot.com.br/2012/03/farao-hatshepsut-maatkare-fotos-da.html
http://arqueologiaegipcia.com.br/2011/07/28/um-vislumbre-da-farao-mulher-hatshepsut/

GRANDES FARAÓS - SNEFERU

SNEFRU/SENEFERU – O CONSTRUTOR

Há divergência quanto ao período em que Snefru (ou Seneferu) governou o Egito. Alguns defendem que foi de 2630 a.C. a 2609 a.C., outros que teria sido de 2613 a.C. a 2589 a.C. e outros, ainda, 2575 a 2551 a.C. conforme a imagem acima.

Seu pai foi o Faraó Huni e sua mãe foi Meresankh I que seria uma concubina ou esposa secundária sem sangue real. Sua principal esposa foi Hetepherés I (sepultada nas imediações da Grande Pirâmide) e com ela Snefru teve seu filho e sucessor, Quéops.

Foi um grande construtor e seu reinado é considerado aquele no qual a arte egípcia atingiu as características que possuiu pelos milênios seguintes. Atribui-se-lhe a construção da Pirâmide de Meidum, da Pirâmide de Darchur, chamada de Vermelha e da Pirâmide Curvada. 



Seu reinado também observou um período de prosperidade econômica que fez com que fosse venerado por muitos séculos posteriores. Ampliou imensamente o comércio externo através de expedições terrestres e fazendo negócios no Mar Mediterrâneo, por meio de sua frota de navios.

Também foi inovador no campo administrativo, onde a tarefa de governo passou a ser dividida com um funcionário qualificado, chamado de Vizir, cujo status era inferior apenas ao do próprio Faraó.

Na área militar realizou pequenas campanhas na Núbia e na Líbia, defendeu o delta do Nilo de invasões asiáticas construindo fortes por toda a região e retomou/protegeu as minas de turquesa da região do Sinai.

O poder deste Faraó e sua imensa riqueza contrastam com os modos simples pelos quais era lembrado e retratado.

Continua...


Imagens:
http://www.historia.templodeapolo.net/governantes_ver.asp?cod_governante=61&value=Snefru&civ=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Eg%C3%ADpcia&sede=M%C3%AAnfis
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Snefru_hed-seb_festival.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meidum#mediaviewer/File:Meidum_Pyramide.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mide_Vermelha#mediaviewer/File:Egypt.Dashur.RedPyramid.01.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/eb/Snefru%27s_Bent_Pyramid_in_Dahshur.jpg
http://6thegyptgroup1.wikispaces.com/file/view/Sneferu_mummy.jpg/192161874/184x300/Sneferu_mummy.jpg

sexta-feira, 15 de maio de 2015

HOMENAGEM A F.E.B. - CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO

HOMENAGEM AOS HERÓIS DA F.E.B.

Neste 30/04 e 01/05, quando se completam 76 anos do fim da Batalha de Fornovo di Taro, a última da F.E.B. na Itália, o Reino de Clio presta homenagem e gratidão aos heróis brasileiros, aos Pracinhas que honraram a Pátria e a farda, que depositaram o mais alto sacrifício no altar da liberdade, enfrentando e vencendo as forças da tirania e do extermínio. 
Abaixo, letra e vídeos da Canção do Expedicionário, que tem a capacidade de nos levar às lágrimas 100% das vezes em que a ouvimos. E nos links a seguir as visitas à Casa da FEB, e o Monumento dos Expedicionários, ambos no RJ. 
Junte-se ao Reino de Clio nesta homenagem e, se for professor(a), ensine seus alunos que o Brasil tem heróis de verdade, não aqueles da "casa mais vigiada...", mas heróis mesmo, do sacrifício e do desprendimento, da coragem e da determinação. Enfim, Brasileiros!

CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO

Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho ?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A REFORMA PROTESTANTE



UMA NOVA FORÇA ESTÁ NASCENDO!

Os interesses da Burguesia, respaldados pelas novas ideias e o poder dos reis não conheciam limites e, quando as oportunidades surgiram, voltaram-se contra a própria senhora dos destinos: A Igreja!
Veja nossa aula sobre o a Reforma Protestante! Foi feita para adolescentes mas pode ser interessante como simples leitura informativa ou para seus alunos.
Visite nosso site clicando aqui, acesse a aba História Geral e, depois, escolha se quer ver em vídeo ou slides nas abas "Reforma Religiosa" indicadas pelas setas/círculos. Boa semana!