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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

HISTÓRIA DO BRASIL - "DESCOBRIMENTO"

HISTÓRIA DO BRASIL
BRASIL COLÔNIA
Iniciamos hoje uma nova etapa no Reino de Clio. Há muito terminadas as aulas de História Geral, chegou o momento de apresentar a História de nosso Brasil.
Esta primeira etapa, como não poderia deixar de ser, vai tratar sobre a expansão europeia, as grandes navegações, etc.
Quando a tomada de Constantinopla pelos turcos prejudicou as rotas de comércio das cobiçadas especiarias, chegava o momento de singrar mares nunca d'antes navegados!
Assista nossa aula "Descobrimento". A aula foi pensada para adolescentes, mas sempre é bom saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos ser levados pelo mundo que nos cerca!
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NELSON MANDELA - LIVRE E PRESIDENTE

MANDELA LIVRE!
O mundo celebrou a liberdade de Mandela, pois o fim do Apartheid estava próximo.
De Klerk iniciou o diálogo com o CNA e promulgou as primeiras leis anti Apartheid sendo muito criticado por setores da elite branca.
Entretanto ele recebeu o apoio de 69% dos eleitores brancos que votaram pelo fim do regime em um plebiscito de 1992.
Do outro lado, Mandela assumiu a liderança do CNA e passou a negocir a promulgação de uma nova Constituição que abolisse de vez a segregação racial.

Mas, também houve resistência entre os negros. Mangosuthu Buthelezi1, líder do Partido da Liberdade Inkhata2, acusou Mandela de traição e tentou assumir a liderança dos interesses dos negros. Essa disputa resultou em confrontos sangrentos, mas foi vencida por Mandela.
Pelo lado branco, a resistência ocorreu capitaneada pela Frente Nacional Africânder (FNA), fundada em 1993 e composta por 21 grupos extremistas que pretenderam criar um país independente na região do Transvaal.

A despeito disso, o Presidente De Klerk pediu perdão pelo Apartheid em outubro de 1992 e um ano depois, em outubro de 1993, ele e Mandela receberam juntos o Prêmio Nobel da Paz.
Foi posta em vigor a nova Constituição provisória não-racial, que outorgava direito de voto à maioria negra e, em 27/04/1994, as primeiras eleições multirraciais na África do Sul foram realizadas.


Nelson Mandela concorreu como candidato pelo Congresso Nacional Africano e foi eleito Presidente com 62,6% dos votos, conquistando 252 das 400 cadeiras da Assembléia Nacional. Mangosuthu Buthelezi obteve pouco mais de 10% dos votos, mas tornou-se ministro do governo Mandela.
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1https://pt.wikipedia.org/wiki/Mangosuthu_Buthelezi
2https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Liberdade_Inkatha

AULAS - HISTÓRIA DO BRASIL - PRIMEIROS ANOS

HISTÓRIA DO BRASIL
BRASIL COLÔNIA II
Eis nossa segunda aula sobre a História do Brasil. Nesta etapa vamos tratar dos primeiros anos de nossa terra enquanto colônia de Portugal.
Trata-se de uma colônia praticamente desprezada enquanto o comércio com a Índia e a África rendia lucros imensos.

Somente em 1530, com a queda nos lucros do comércio de especiarias, o Rei D. João III decidiu povoar a colônia, enviando Martim Afonso de Souza para cumprir essa tarefa.


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VITÓRIA CRISTÃ EM ROMA - VII



COMO O CRISTIANISMO TRIUNFOU EM ROMA – VII

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Diocleciano, o ex Imperador que estava aposentado e aparentemente gozava do respeito de todos os adversários, foi chamado a intervir.

Segundo Lissner6, em 308 d.C., a convite de Galério, o ex Imperador deixou seu palácio às margens do Mar Adriático, onde tornara-se jardineiro, e viajou até Carnunto, para se encontrar com Maximiniano e o próprio Galério.

Neste encontro, Galério e Maximiniano pediram a Diocleciano que voltasse ao poder, o que ele recusou: “- Se cultivásseis vosso jardim em Salona, como eu, seríeis mais felizes!”(pg. 478)

Mas o encontro não deixou de apontar soluções:

Maximiniano teve de consentir em retirar-se ainda uma vez da política. Para substituir Severo, assassinado, os imperadores chamaram Licínio e conferiram-lhe o título de Augusto. Maxêncio, o usurpador de Roma, foi declarado inimigo público. (pg. 478)

Licínio - Constantino
Ao fim do encontro tudo pareceria novamente organizado não fosse pelas ausências de dois dos principais interessados. Constantino, que fora aclamado Augustus, e Daia, o César que, agora, fora preterido. Ambos queriam ser nomeados Augustus também!

Mas não foi dos dois que veio o primeiro movimento. O incansável Maximiniano passou a atuar nos bastidores para desestabilizar Constantino.


Este, porém, não demorou a agir. Executou Maximiniano, declarou-se herdeiro do ex imperador Claudio II e adotou o deus Sol Invictus, de Aureliano, como sua divindade protetora.

Logo, Maxêncio, que não tinha muitos motivos para amar o pai, usou sua morte como pretexto para atacar Constantino.

Os tambores da guerra ressoavam novamente sobre Roma!



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APARTHEID - Parte X



A NAÇÃO DO ARCO ÍRIS
O CNA juntou-se ao NP, partido de De Klerk, para formar um governo de unidade nacional. A aliança possibilitou o primeiro governo multirracial do país, que promoveu reformas para criar uma nação onde todas as raças pudessem conviver em igualdade de direitos.
O Hino Nacional foi composto unindo partes dos hinos do regime branco com o do CNA e de outras organizações. São duas partes em ritmos diferentes e cinco línguas distintas, tudo para que pudesse representar a nação multirracial que o país pretendia se tornar.19
Solução semelhante foi adotada para a bandeira nacional, que passou a unir as cores do CNA e da bandeira do regime anterior.20
O Parlamento aprovou, em novembro de 1994, a Lei de Direitos sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras atingidas pela lei de 1913, que destinara 87% do território sul-africano à minoria branca.
Em junho de 1995 foi aprovada a Lei de Reconciliação e Promoção da Unidade Nacional, que criou a CRV, a Comissão de Reconciliação e Verdade.
Presidente Mandela discursa na ONU
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=46672
Presidida pelo arcebispo Desmond Tutu, a CRV teve poderes para anistiar crimes contra direitos humanos praticados durante o Apartheid. Mais de 3500 confissões foram recebidas até 1997, dentre elas a de cinco policiais que assassinaram Steven Biko em 1977.
A própria ex-esposa de Mandela, Winnie Mandela, depôs perante a Comissão de Verdade e Reconciliação. Ela e seu grupo de guarda-costas e colaboradores foram acusados de violação aos direitos humanos, que incluem pelo menos seis assassinatos praticados entre 1988 e 1992. Ela negou as acusações.21
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OPERAÇÃO URANO - O CERCO SE FECHA EM STALINGRADO

O CERCO A STALINGRADO OPERAÇÃO URANO

Após a derrota na periferia de Moscou em 1941, e a consequente primeira retirada da Wehrmacht na guerra, Hitler conseguira reorganizar suas forças e já tinha um novo alvo.

Seus generais aconselhavam que juntassem tudo que tinham em um novo e definitivo ataque à capital russa, mas Hitler preferiu rumar para o Sul da URSS, de olho nos cereais da Ucrânia e no Petróleo do Cáucaso, região que ele poderia ter tomado sem luta no ano anterior.

Mas o Sul da URSS também possuía um alvo de importância simbólica que fascinava o ditador alemão: Stalingrado, a Cidade de Stalin, às margens do Rio Volga, atual Volgogrado.

Situada na entrada do Cáucaso, Stalingrado era uma cidade modelo soviética, muito bonita e cheia de fábricas importantes. 

Com outras forças engajadas na África, onde Erwin Rommel fora encarregado de tomar o Cairo e rumar para o Irã em busca do petróleo do Oriente Médio, Hitler se colocou numa posição de tudo ou nada pois, com suas forças tão divididas, ninguém receberia reforços ou suprimentos suficientes.

Em 28/06/1942 a ofensiva alemã começou e a tática da Blitzkrieg novamente se revelou devastadora, obrigando os soviéticos a recuar em todos os setores.

Entretanto, novamente, como no caminho rumo a Moscou no ano anterior, quanto mais longo o avanço alemão, maiores as dificuldades de abastecimento.

Ao chegar nas imediações do Cáucaso, as forças alemãs foram divididas, cabendo ao 6º Exército, sob comando do General von Paulus, tomar Stalingrado, enquanto as demais forças deveriam atravessar as montanhas e tomar os campos petrolíferos de Maikop.

As forças soviéticas que defenderiam a cidade eram comandadas pelo General Vassili Chuikov. O planejamento era feito pelo Marechal Andrei Yeremenko e pelo comissário político Nikita Kruschev. 

Os exércitos de apoio italianos, romenos e húngaros eram utilizados para proteger os flancos do exército alemão. Mas essas linhas se alongavam tanto que as defesas ficavam tênues, enfraquecidas por terem de guardar áreas tão extensas. E esse foi um erro fatal.

Inicialmente, porém, o ataque alemão foi muito bem sucedido. A Luftwaffe (força aérea nazista), sob comando do Marechal do Ar Wolfram von Richthofen (primo do lendário Barão Vermelho), quase eliminou as linhas de defesa e suprimentos dos soviéticos dos dois lados do Rio Volga com seus ataques aéreos e transformou Stalingrado em uma montanha de ruínas fumegantes. 

A despeito disso, porém, a população civil, que Stalin não deixou ser evacuada, bem como os soldados, resistiam bravamente em cada rua, cada casa, cada quarto, sala e porão, causando pesadas baixas aos alemães em uma luta desesperada.

 

Diante do colapso total iminente, Stalin chamou o General Chuikov para se encarregar da estratégia para Stalingrado, junto com Aleksandr Vasilievsky.

Ao final de outubro os alemães já estavam perto das margens do Rio Volga, o que significava que tinham dominado mais de 90% da cidade, levando Hitler, enganado, a anunciar a vitória.

Contudo, na Colina Mamayev, na Fábrica de Aço Outubro Vermelho e na Casa de Pavlov, pequenos grupos de soldados soviéticos resistiam contra tudo que os alemães lançavam contra eles.




Nas imagens acima, pela ordem, a Colina Mamayev, a Fábrica Outubro Vermelho e a Casa de Pavlov.

Atiradores de elite soviéticos, como Vasily Zaitsev (espantosas 242 mortes computadas só em Stalingrado), não davam descanso aos invasores e minavam o moral das tropas alemãs. 


Friedrich von Paulus, Vassili Chuikov, Wolfram von Richthofen e Vasily Zaitzev.

 

Enquanto isso, o estrategista Zukhov conseguiu reunir, quase em segredo, um grande exército do outro lado do rio, enquanto os problemas de abastecimento só faziam diminuir as forças alemãs, principalmente a Luftwaffe.

Em 19/11/1942 foi deflagrada a Operação Urano. Os soviéticos cruzaram o Rio Volga e atacaram as tropas romenas ao Norte e, no dia seguinte, o ataque começou pelo Sul.

Os romenos resistiram no início, mas não possuíam armamento anti-tanque, de modo que as forças blindadas soviéticas logo os colocaram em debandada. 

ACIMA: O Comando Alemão, embora dispusesse da 16ª e 24ª Divisões Panzer (tanques) em Stalingrado, enviou o desgastado 48º Corpo Panzer, com apenas 100 tanques, para reforçar a posição dos romenos, mas já era tarde.

Embora as tropas ao Sul tenham resistido mais tempo ao avanço soviético, em 22/11/1942 o cerco se fechou e, em 23/11 estava consolidado ao repelir os contra-ataques que buscavam desfazê-lo.

Ao saber do cerco Hitler não permitiu novas tentativas de escapar de Stalingrado, pois ele queria que a cidade fosse tomada, e Göering o convencera de que a Luftwaffe poderia abastecer as tropas pelo ar, tarefa que o Marechal do Ar Wolfram von Richthofen sabia ser impossível, pois a necessidade do 6º Exército de von Paulus era de 800 toneladas de suprimentos por dia.

Começava a longa e lenta agonia do 6º Exército Alemão dentro das ruínas de Stalingrado, pois, mais uma vez, o general inverno estava chegando!

 

Fontes e Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Stalingrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Urano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wolfram_von_Richthofen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vassili_Zaitsev
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica_de_A%C3%A7o_Outubro_Vermelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Pavlov
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamayev_Kurgan

O GOLPE DE 1889

O GOLPE DE 15 DE NOVEMBRO
As mudanças econômicas e sociais do final do Séc. XIX fizeram emergir, enquanto forças sociais, as classes comerciantes e banqueiros.
A vitória na Guerra do Paraguai também conferiu unidade, força e prestígio ao Exército.
Nenhum desses possuía representatividade na estrutura política do Império, pois os principais postos de governo e cargos políticos estavam nas mãos da aristocracia rural.
Os descontentes formaram então, em 1870, o Partido Republicano, com objetivo de refazer as estruturas de poder sob nova forma de governo.
Para seu sucesso vários fatores contribuíram, além da abolição.
Questão religiosa
No Brasil a religião era ligada ao estado pelo padroado, onde D. Pedro II tinha o poder de acatar ou não as decisões do Papa, mas também nomeava os bispos, construía igrejas e pagava o salário dos religiosos.
Mas, em 1864 o papa editou a Bula Syllabus, na qual proibia religiosos maçons e condenava o liberalismo. Essa norma foi trazida ao Brasil pelos bispos Vital Gonçalves e Antonio Macedo Costa.
Eles expulsaram os maçons das irmandades, o que criou atrito com o Império, pois a lei dizia que apenas o governo poderia intervir nelas.
Os bispos foram condenados a trabalhos forçados, mas anistiados por pressão popular.
Questões militares
O Exército possuía um quadro de oficiais de origem nas classes médias e seu fortalecimento após a Guerra do Paraguai levou-os a uma oposição à elite rural dominante.
Em 1883 o Ten-Cel. Sena Madureira fez críticas a um projeto de reforma do Exército através da imprensa, o que levou à proibição deste tipo de manifesto por parte de oficiais.
O mesmo oficial foi demitido e preso quando fez homenagem a um jangadeiro cearense (Francisco Nascimento), que se recusou a transportar escravos em sua jangada.
Em 1885 o Cel. Cunha Matos discutiu, via imprensa, com um deputado do Piaui, sendo preso. O Marechal Deodoro apoiou-o e foi demitido.
O Movimento Republicano
Enquanto as relações do governo com o Exército pioravam, com prisões, demissões e libertações, crescia o movimento político pela República.
Em 1870 foi lançado o Manifesto Republicano e em 1872 uma dissidência do Partido Liberal fundou o Partido Republicano, que realizou convenções em São Paulo e Itu em 1873.
Em 1887 o Exército, descontente com a monarquia, lançou, sob liderança de Benjamin Constant, o Manifesto à Nação, aliando-se aos republicanos.
A reação do governo foi de forte repressão aos republicanos, que preparavam um golpe para o dia 17/11/1889.
O golpe
O temor de que o governo organizasse uma defesa eficiente fez com que o golpe fosse antecipado, aproveitando-se que D. Pedro II estava em Petrópolis.
Divulgou-se a falsa notícia da prisão de Deodoro e Benjamin Constant, o que fez as tropas ficarem agitadas.
Enganado pela notícia de que o novo chefe de gabinete nomeado pelo Imperador seria um desafeto seu, Deodoro aceitou liderar a tropa em 15/11/1889 e ocupou a sede do governo.
A Proclamação da República foi redigida por José do Patrocínio e nomeou Deodoro como Presidente. Como D. Pedro II não quis reagir militarmente, a monarquia caiu...
FIM

O PUTSCH DE MUNIQUE - HITLER GOLPISTA!


O PUTSCH DA CERVEJARIA
A Alemanha pós Grande Guerra
Após a Primeira Guerra Mundial, e a derrota que teve um gosto amargo, principalmente por conta das obrigações impostas pelo Tratado de Versalhes, setores políticos moderados assumiram o poder na Alemanha e constituíram um governo social-democrata, instalado na cidade de Weimar.
Este foi o período que ficou conhecido como República de Weimar, com um governo democrático, liberal e parlamentarista no qual o Presidente era eleito para um mandato de 07 anos, mas a chefia do governo cabia a um Chanceler, referendado pelo Parlamento. Vários partidos eram reconhecidos e disputavam o poder.
A crise social do pós-guerra porém, aos poucos foi minando a confiança da população nas instituições democráticas e na capacidade do novo sistema de governo em oferecer soluções.
Tal crise levou ao radicalismo pois, se de um lado a aristocracia rural e os grandes industriais eram os mais beneficiados pelo novo sistema, do outro camponeses e trabalhadores eram prejudicados, tornando-se massa de manobra para o radicalismo de esquerda ou de direita.
Na extrema direita desse espectro político estava um pequeno mas crescente grupo de ex combatentes descontentes. Radicais, antissemitas, anticomunistas, defensores de um estado totalitário e comandados por um cabo austríaco, herói de guerra condecorado, eloquente, estranho e possuidor de um suposto carisma que a muitos conquistava e a outros causava repulsa: Adolf Hitler.
O Golpe de Munique, ou Putsch de Munique, ou ainda Putsch da Cervejaria, foi pensado como o primeiro passo para a tomada do poder no país inteiro, ou seja, seria derrubado o governo da Baviera (cuja capital era Munique) e então, dali, partiria a Marcha para Berlim, onde os golpistas instalariam o poder central dominando todo país.
Hitler - Erich von Ludendorff - Gustav Ritter von Kahr
O planejamento de Hitler usava a participação de Erich von Ludendorff (General Alemão, herói da Batalha de Tannenberg e comandante do exército ao final da Grande Guerra) como chamariz de apoio ao golpe, no que foi inicialmente bem sucedido.
A princípio, em ambiente de grande agitação política e social na Baviera, Hitler angariou o apoio de Gustav Ritter von Kahr, Comissário de Estado nomeado pelo Primeiro Ministro da Baviera Eugen von Knilling, que decretou Lei Marcial. Esses atos tornaram Gustav Ritter von Kahr o governante de fato, junto com o Chefe de Polícia Hans Ritter von Seisser e o Oficial do Exército na Baviera Otto Hermann von Lossow.
Mas, na noite de 08/11/1923, quando os nazistas invadiram uma reunião na Cervejaria Burgebräukeller, Kahr e seus companheiros recuaram do apoio ao golpe e acabaram presos por ordem de Hitler que decidiu seguir com o plano de tomar o governo da Baviera mesmo assim.
Contudo, o General Ludendorff, sem o conhecimento de Hitler, ordenou a libertação dos presos que se comprometeram a não interferir. Promessa de políticos, pois assim que foram soltos, passaram a organizar o contra golpe.
Na manhã de 09/11/1923, quando Hitler e muitos nazistas partiram da cervejaria para derrubar o governo bávaro, foram interrompidos à bala pela resistência militar.
Hitler fugiu e se escondeu, mas acabou preso depois, Ludendorff foi ferido e dezesseis nazistas foram mortos.
Mas, o que poderia ser uma derrota definitiva, transformou-se em triunfo pela complacência dos juízes que julgaram Hitler. Fazendo a própria defesa, ele conseguiu convencer a justiça a condená-lo por breves cinco anos, dos quais só cumpriu nove meses, sendo tratado com regalias na Prisão de Landsberg. Lá ele refez seus planos e escreveu sua autobiografia Mein Kampf, que viria a se tornar a Bíblia dos nazistas.
Como se vê, com apoio da justiça, os golpes acabam dando certo. A desgraça da conta, porém, só é cobrada depois. Do povo, é claro...


Fontes e Imagens: