Total de visualizações de página

quarta-feira, 7 de junho de 2017

BATALHA DO RIACHUELO

BATALHA DO RIACHUELO
Em um dia 11/06, no ano de 1865, a Marinha do Brasil conquistava uma vitória decisiva sobre as forças navais do Paraguai no Rio Riachuelo, afluente do Rio Paraguai.
Solano Lopes, o ditador paraguaio, que sofrera dias antes outra derrota decisiva na Batalha do Tuiuti, enviava tropas pela margem do Rio Paraguai e estas ameaçavam de invasão a região Sul do Brasil. 
Para conter essa invasão e isolar o Paraguai do exterior, a Marinha do Brasil recebeu a missão de cortar o acesso fluvial ao país inimigo, de modo que a frota brasileira foi dividida em três grupos, um ficando na foz do Rio da Prata e outros dois sendo enviados para efetuar o bloqueio dos Rios Paraná e Paraguai.
O avanço paraguaio foi detido quando a cidade de Corrientes foi bombardeada e tomada por breve período. A presença naval brasileira no rio era uma ameaça ás tropas terrestres de Solano Lopes, de modo que a frota do Brasil deveria ser eliminada. 
A Nau Capitânia, Fragata Amazonas
No teatro da batalha a frota brasileira contou com nove navios, um a mais que a frota paraguaia, que dispunha de oito embarcações.
A iniciativa foi do Paraguai, que planejou usar o nevoeiro da madrugada para aproximar-se da frota brasileira e capturá-la ou destruí-la. Mas o efeito surpresa se perdeu, pois um dos navios teve problemas e atrasou todo o avanço paraguaio.
Nos navios brasileiros todos já tinham tomado o café da manhã e se preparavam para a missa quando a canhoneira Mearim sinalizou a aproximação inimiga e a quantidade de navios que chegavam.
O comandante da frota brasileira, Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, logo sinalizou ordem, a partir da Nau Capitânia Amazonas, para a mobilização urgente.
Logo os navios brasileiros estavam em posição de combate e nova sinalização veio da Fragata Amazonas: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever. Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que puder. 
Os navios paraguaios avançaram e a artilharia começou. Duas embarcações paraguaias, chamadas de Chatas, foram afundadas e outra ficou danificada, mesma situação do navio Jejui, que se aproximou da margem para reparos.
Após esse primeiro combate a frota brasileira desceu o rio fez a volta e retornou para combater, enquanto a frota paraguaia se posicionava perto da margem, ao lado de uma bateria de 22 canhões posicionados em terra, o que lhe dava grande vantagem.
Essa artilharia quase afundou a corveta brasileira Belmonte, primeira da nossa frota a avançar. Na seqüência os navios brasileiros avançaram pelo mesmo caminho e, mesmo em meio ao intenso bombardeio, conseguiram atravessar.
A exceção é foi nau Jequitinhonha que encalhou, ficando sob intenso fogo dos navios inimigos e dos canhões em terra. A nau Parnaíba, que veio em seu socorro, foi avariada no leme, ficando sem capacidade de manobra.
Aproveitando-se dessa situação, três navios paraguaios cercaram o Parnaíba, os marinheiros paraguaios invadiram o navio e conseguiram tomar a bandeira brasileira! 
Quando os navios brasileiros se aproximaram em socorro os navios paraguaios se afastaram. O Almirante Barroso sinalizou a mensagem sustentar o fogo que vitória é nossa” e jogou a Fragata Amazonas sobre o Jejui que se partiu ao meio e afundou, mesmo destino de uma das chatas paraguaias que assaltavam o Parnaíba. A bandeira brasileira voltou ao mastro. 


Mais dois navios paraguaios foram atacados e postos foram de combate por essa antiga tática do choque de embarcações. Batalha terminada, vitória brasileira. 


Com mais essa derrota, Solano Lopes ficou impedido de invadir o Sul do Brasil e isolado de contato externo, uma vez que o bloqueio naval se estabeleceu firmemente. Seus dias estavam contados. 







Para ler outras mini-séries do Reino de Clio, clique aqui.
Para acompanhar nossa série sobre o Egito Antigo, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História Geral, clique aqui.
Para conhecer nossa seção de História do Brasil, clique aqui.
Para fazer visitas virtuais a alguns dos mais importantes museus do país, clique aqui.
Conheça e curta nossa página no Facebook clicando aqui.
Para conhecer a Revista Reino de Clio, clique aqui.

Fontes e Imagens:

https://www.todamateria.com.br/batalha-naval-do-riachuelo/

http://www.estudopratico.com.br/batalha-do-riachuelo/

http://brasilescola.uol.com.br/historiab/batalha-naval-riachuelo.htm

https://seuhistory.com/hoje-na-historia/travada-batalha-naval-do-riachuelo-umas-da-mais-importantes-da-guerra-do-paraguai

http://www.historiadobrasil.net/brasil_monarquia/batalha_riachuelo.htm

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Battle_of_Riachuelo?uselang=pt

https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_Naval_do_Riachuelo



Nenhum comentário:

Postar um comentário