Os cristãos estavam, novamente, na mira do Império Romano.
Diferente dos ciclos persecutórios anteriores porém, desta vez a infiltração cristã no aparelho estatal romano era muito maior. Lissner3 afirma que “...o próprio palácio imperial estava “minado” pelo ideal cristão.”(pg. 461).
O ataque romano, que foi iniciado com demissões de funcionários cristãos que não abjuraram sua fé, logo descambou para a demolição de igrejas. E o erguimento de fogueiras para assar pessoas.
Mas, também diferente dos períodos anteriores, essa perseguição aos cristãos gerou reações. O próprio palácio do Imperador foi incendiado duas vezes, com a autoria atribuída aos cristãos, embora Lissner informe que o César Galério teria sido o autor dos incêndios para instigar ainda mais a caça aos seguidores do cristianismo.(pg.462)
A perseguição se intensificou mas, a despeito disso, a fé cristã cresceu, assim como as demonstrações de total desprendimento dos fiéis, que preferiam a morte à renúncia de sua crença.
Segundo Lissner, a própria esposa de Diocleciano, Prisca, e sua filha Valéria, “...convencidas da pureza e da veracidade das ideias cristãs, tinham-se secretamente convertido.”(pg. 463)
Prisca - Valéria |
Mas, se por um lado foi liberado o pior instinto, por outro também surgiu a piedade em muitos romanos. Lissner cita casos em que os cristãos foram auxiliados ou que as ordens de conversão forçada e morte eram cumpridas apenas em parte.(pg. 463)
Neste caso, os dois césares estavam em campos opostos. Galério era um perseguidor implacável, enquanto Constâncio evitava qualquer execução de cristãos sempre que possível.
Aproximava-se o momento em que o poder seria dividido entre ambos.
Continua...
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