Um brevíssimo resumo
sobre o histórico das relações entre Israel e Palestina, para ter
uma noção a respeito e tentar entender o que ocorre nestes dias
sangrentos de 2014. Sugerimos a leitura das notas de rodapé, para
uma ideia bem básica dos temas tratados.
Neste artigo não
podemos considerar as alegações de que Abraão deixou seus bens
para Isaque, nem que os descendentes de Canaã foram amaldiçoados
por Noé ou que os Egípcios deveriam pagar os anos de trabalho dos
hebreus na construção das obras de Ramsés.
Da mesma forma não
vamos considerar o desejo cristão por Jerusalém por ser esta a
cidade na qual Nosso Senhor Jesus Cristo foi assassinado. Ou a
argumentação islâmica de que o Profeta Maomé, abençoado seja,
subiu aos céus a partir de Jerusalém. Essas são argumentações
religiosas que não auxiliam a solução da questão.
Tampouco abordaremos o
alegado não-direito de Israel à terra, por conta da expulsão pelos
romanos no ano 70 d.C. Argumentações sobre o direito de posse
daquela área do Crescente Fértil também não ajudam a resolver a
questão.
As inaceitáveis
perseguições que os judeus sofreram ao longo dos séculos,
confinamento em guetos, conversões forçadas, roubos e extermínios,
certamente compuseram justificativas aceitáveis para que o movimento
internacional de judeus (1847), e depois o projeto do jornalista
húngaro Theodor Herzl de um estado judeu, que gerou o primeiro
congresso sionista, na Basiléia (1897), buscassem fixar pátria em
um local onde pudessem viver sob a própria autoridade. Por que não
a própria “Canaã”, na atual Palestina? Mas ela estava cheia de
palestinos que tinham o mesmo direito de estar ali. A convivência
era a única solução. Ontem, hoje, sempre.
Theodor Herzl,
Arthur Balfour e sua declaração.
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Em 1914, menos de 20
anos depois do encontro de Basiléia, cerca de 60 mil judeus, vindos
de várias partes do mundo, já haviam se transferido para aquela
área e, na medida que mais deles chegavam, cresciam os pontos de
tensão com os mais de 500 mil habitantes de origem árabe que viviam
na região.
Durante e após a II
Guerra o fluxo de judeus vindos da Europa, que fugiam da perseguição
nazista ou buscavam refazer suas vidas, subiu imensamente,
tornando-se um problema para a Inglaterra, que detinha o mandato
daquela região.
Judeus sobreviventes
de Buchenwald em Haifa.
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A marinha inglesa
chegou a impedir o desembarque de sobreviventes vindos dos campos
nazistas. Os quatro mil passageiros do navio Exodus foram obrigados a
retornar à Alemanha em 1947, em um caso que tornou-se emblemático
do drama judeu no pós-guerra.
O navio Exodus,
carregado de sobreviventes do Holocausto.
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Naquele mesmo ano a
recém-criada ONU deliberou uma solução para o caso, dividindo a
Palestina em dois estados, um judeu e um árabe e transformando
Jerusalém em cidade internacional. Em resumo, a cidade-santa não
seria de ninguém, porque seria de todos. Esta seria a situação
ideal para uma cidade que concentrava lugares sagrados de três das
maiores religiões do mundo e que a História já mostrara ser
viável a convivência, considerando a relativa paz interreligiosa
existente antes das cruzadas.
Assembléia da ONU,
presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, aprova a criação do
Estado de Israel.
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Mas a resolução da
ONU destinava 56% das terras (dentre elas a maior parte das terras
mais férteis) aos pouco mais de 500 mil judeus, e 44% das terras aos
mais de 1.200.000 palestinos. Os judeus aceitaram a solução, os
palestinos, como era de se esperar, não.
Ben Gurion e a
Independência de Israel.
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Antes mesmo da fundação
de seu estado, previsto para 1948 quando do fim do mandato britânico
na região, os judeus já ocupavam cidades e localidades antes
pertencentes aos palestinos, numa tática chamada de defesa
agressiva. Até atentados terroristas foram praticados, a exemplo do
Atentado do Hotel King David.1
Hotel King David.
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Esse avanço foi maior
quando, após a fundação do Estado de Israel em 1948, Egito, Síria,
Jordânia, Líbano e Iraque, com apoio de Arábia Saudita, Iêmen e
Marrocos, invadiram Israel e foram derrotados. Surgia uma nova
fronteira, chamada Linha Verde, e estabelecia-se a Cisjordânia, a
Faixa de Gaza e a Jerusalém Oriental.
Mas, se por um lado
centenas de milhares de refugiados Palestinos da guerra não puderam
voltar para suas casas, por outro os países árabes expulsaram suas
populações judias e foi nesta época que iniciaram-se os ataques a
Israel, partindo da Faixa de Gaza.
Palestinos
refugiados.
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Por seu turno, Israel
tomou o canal de Suez, mas foi obrigado a recuar por EUA e URSS,
garantindo, contudo acesso ao Mar Vermelho e ao canal.
A situação agravou-se
quando, em 1967, instigados pela URSS em um movimento típico da
Guerra Fria, Egito, Síria e Jordânia enviaram tropas para bloquear
o acesso israelense ao Mar Vermelho. Israel respondeu atacando e
iniciando a Guerra dos Seis Dias, ao final dos quais tinha tomado a
Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, as Colinas de
Golã e Jerusalém Oriental.
O avanço da
ocupação israelense. O segundo mapa (esq. p/ direita) é a divisão
feita pela ONU.
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A Guerra do Yom Kippur
(1973) não foi capaz de alterar a situação, mas a criação da
OLP2,
disposta à luta armada e à promoção de atentados, sinalizou o que
estava por vir. Israelenses foram vítimas de ataques em várias
partes do mundo, inclusive a delegação de atletas presentes às
Olimpíadas de Munique, em 1972.
A esperança renasceu
com a assinatura do Acordo de Camp David (1978)3,
no qual Israel, reconhecido pelo Egito, concordou em retirar-se da
Península do Sinai, o que cumpriu, e em negociar a autonomia
palestina na Linha Verde, o que não cumpriu. Fez, ao contrário,
incentivos para a criação de assentamentos judeus na Cisjordânia.
Menachem Begin,
Jimmy Carter and Anwar Sadat em Camp David, 1978.
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Apenas alguns anos
depois, porém, em 1981, Israel bombardeou um reator nuclear no
Iraque e interviu na guerra civil libanesa. Em 1987 veio a Primeira
Intifada4,
uma revolta dos palestinos que resultou em mais de mil mortos, dentre
eles, crianças e jovens palestinos que atacaram forças israelenses
com pedras e receberam tiros como resposta.
A Primeira Intifada
- Jan/88 por Neon Sky.
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Os anos 90, porém,
foram promissores. Foram assinados os Acordos de Paz de Oslo (1993)5,
O Tratado de Paz Israel-Jordânia (1994)6
e o Memorando de Wye River (1998)7.
Por outro lado ocorreram o Massacre do Túmulo dos Patriarcas (1994)8
e o assassinato de Yitzhak Rabin9
por um judeu de extrema-direita, o que demonstrou que havia radicais
também no lado israelense.
Bill Clinton,
Yitzhak Rabin e Yasser Arafat em 1993.
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O clarão, atrás de
Yitzhak Rabin, mostra o momento do tiro.
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O fim do século XX e
início do XXI viram o recrudescimento do conflito. O povo de Israel
elegeu Ariel Sharon10,
apontado pelos árabes como o responsável pelo massacre de Sabra e
Chatila no Líbano em 1982, como primeiro-ministro. E ele resolveu
passear na Esplanada das Mesquitas, perto da Mesquita de Al-Aqsa... a
provocação resultou na Segunda Intifada11,
que durou de 2000 até 2005.
O massacre de Sabra
e Shatila.
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Cansou? Eu também...
Todos esses conflitos e
essas mortes lastimáveis, as disputas de poder entre a Fatah e o
Hamas, o aumento dos assentamentos, construção de outro muro da
vergonha, os contínuos ataques partindo de Gaza, a permanência dos
radicais israelenses no poder e a incompreensível falta de pressão
dos EUA para que se restabeleçam as fronteiras de 1967 e cumpra-se a
resolução da ONU, acirram ainda mais os ódios e tornam a solução
uma verdadeira utopia.
O Muro da Vergonha
de nosso tempo.
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Os radicais de ambos os
lados, Hamas pela Faixa de Gaza e extrema-direita israelense, se
auto-alimentam por conta de um cálculo político: eles não teriam
vez em um oriente pacificado, com dois estados convivendo em
harmonia, mantendo relações comerciais e culturais entre si e com o
mundo.
Para Israel só há uma
única saída: fazer a paz, interromper os assentamentos, retirar
vários já instalados, devolver terras úteis aos palestinos,
dar-lhes um estado de fato e garantir-lhes a segurança financeira
até que possam viver por si mesmos. Para a Palestina a única saída é a mesma. Apenas esse caminho pode minar a influência dos grupos
extremistas palestinos e israelenses.
E será preciso
paciência, pois os radicais não evaporarão da noite para o dia. Os
ataques vão continuar ainda por um tempo, o que vai demandar
perseverança nos esforços pela paz, principalmente de Israel.
Respostas militares massivas são o mais nutritivo alimento para o
terrorismo.
Quero encerrar
assumindo posição firme de repúdio ao contra-ataque de Israel
sobre a Faixa de Gaza. Israel certamente tem o direito de se
defender, mas o uso desproporcional e indiscriminado da força,
massacrando mulheres e crianças, é inaceitável para um estado
moderno.
Não é um repúdio por
questões políticas, religiosas ou militares, embora todas elas
servissem, mas por uma questão que está acima de todas elas:
repúdio por uma questão de humanidade.
Não posso concordar
com essas cenas de barbárie porque sou um ser humano.
FIM
1 O
atentado do Hotel King David foi um ataque terrorista na cidade de
Jerusalém, na então Palestina, ocorrido a 22 de Julho de 1946 ,
tendo como idealizadores uma organização sionista denominada Irgun
(diminutivo de Irgun Zvai Leumi, Organização Militar Nacional) e
como alvo as instalações do Hotel King David nessa cidade, que
eram residenciais dos familiares de funcionários do governo
britânico na Palestina. O ataque foi organizado por Menachem Begin
que mais tarde ocupou o cargo de primeiro-ministro de Israel por
duas vezes. O ataque terrorista resultou na morte de 91 pessoas (28
britânicos, 41 árabes, 17 judeus e 5 outros mortos) e ferimentos
graves em outras 45 pessoas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Hotel_King_David
2 Organização
para Libertação da Palestina
3 Os
dois Acordos de Paz de Camp David, negociados na casa de campo do
presidente dos Estados Unidos em Maryland (chamada Camp David) e
assinados na Casa Branca pelo Presidente Anwar Sadat, do Egito, e
pelo Primeiro-Ministro Menachem Begin, de Israel, em 17 de setembro
de 1978, formam um pactum de contrahendo pelo qual Egito e Israel se
comprometiam a negociar em boa fé e a assinar um tratado de paz,
conforme os princípios delineados nos Acordos de Paz. O Presidente
Jimmy Carter, dos Estados Unidos, foi o patrocinador e anfitrião do
encontro, e participou ativamente das negociações.
O Tratado de Paz
Israelo-Egípcio foi, de fato, posteriormente celebrado, em 26 de
março de 1979, em Washington, DC.
4 A
Primeira Intifada, também chamada guerra das pedras, foi uma
manifestação espontânea da população palestina contra a
ocupação israelense, iniciada em 9 de dezembro de 1987. O termo
surgiu após o levante espontâneo que rebentou em 1987, no campo de
refugiados de Jabaliyah, no extremo norte da Faixa de Gaza, com a
população civil palestina atirando paus e pedras contra os
militares israelenses. O movimento atingiu seu ápice em fevereiro
do mesmo ano, quando um fotógrafo israelense publicou imagens que
mostravam soldados israelenses "molestando violentamente"
os palestinos, o que suscitou a indignação da opinião pública. A
revolta só terminou no final de 1993, por ocasião da assinatura
dos Acordos de Oslo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Intifada
5 Os
acordos de Oslo foram uma série de acordos na cidade de Oslo na
Noruega entre o governo de Israel e o Presidente da OLP, Yasser
Arafat mediados pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Assinaram acordos que se comprometiam a unir esforços para a
realização da paz entre os dois povos. Estes acordos previam o
término dos conflitos, a abertura das negociações sobre os
territórios ocupados, a retirada de Israel do sul do Líbano e a
questão do status de Jerusalém.
pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_paz_de_Oslo
6 O
Tratado de paz Israel–Jordânia é um tratado de paz assinado em
1994 entre os dois estados vizinhos. O tratado veio normalizar as
relações entre os dois países e resolveu disputas territoriais
entre si. A sua assinatura está fortemente ligada aos esforços do
Processo de Paz Israel-Palestina entre Israel e a Organização de
Libertação da Palestina representante da Autoridade Palestiniana.
Foi assinado em Arava, posto fronteiriço na fronteira
Israel-Jordânia em 26 de Outubro de 1994, fazendo com que a
Jordânia fosse o segundo país árabe a normalizar relações com
Israel, seguindo-se ao Egito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_paz_Israel-Jord%C3%A2nia
7 O
Memorando de Wye River foi um acordo negociado entre Israel e a
Autoridade Palestina para implementar o acordo provisório antes de
28 de Setembro de 1995. Mediado pelos Estados Unidos, no Aspen
Institute Wye River Conference Centers perto de Wye River, Maryland,
foi assinado em 23 de outubro de 1998. Clinton abriu a cúpula no
isolado Centro de Conferências Wye River em 15 de outubro e
retornou pelo menos seis vezes ao local para pressionar Netanyahu e
Arafat para finalizar o negócio. No esforço final para conseguir
fazer com que Netanyahu e Arafat superam-se os obstáculos, Clinton
convidou o Rei Hussein, que havia desempenhado um papel passado para
aliviar as tensões entre os dois homens, para participar nas
conversações. No último dia das negociações, o acordo quase
caiu completamente. O primeiro-ministro israelense Benjamin
Netanyahu pediu ao presidente Bill Clinton para liberar Jonathan
Pollard, um oficial da inteligência naval americana que tinha sido
condenado a uma sentença de prisão perpétua desde 1985 por dar
informações classificadas para Israel. A divergência surgiu
amarga, com Netanyahu, alegando que Clinton tinha prometido a
liberação de Pollard e Clinton dizendo que ele só tinha prometido
a "rever" o caso. Também foi relatado que o então
diretor da CIA, George Tenet, tinha ameaçado demitir-se se Pollard
fosse liberado. O acordo foi finalmente assinado por Netanyahu e o
Presidente da OLP, Yasser Arafat, na Casa Branca, com o presidente
Clinton desempenha um papel fundamental como testemunha oficial. Em
17 de novembro de 1998, os 120 membros do parlamento de Israel, o
Knesset, aprovaram o Memorando de Wye River por uma votação de
75-19. Com a eclosão da Intifada de Al-Aqsa, em setembro de 2000 e
os contra-ataques pelas Forças de Defesa de Israel, acordos de Wye
River e metas permanecem sem ser implementadas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Memorando_de_Wye_River
8 O
Massacre do Túmulo dos Patriarcas ocorreu quando Baruch Goldstein,
um colono israelense e membro do movimento de extrema-direita
israelense Kach, abriu fogo contra palestinos muçulmanos desarmados
que estavam rezando dentro da Mesquita Ibrahim no Túmulo dos
Patriarcas, em Hebron, na Cisjordânia. Aconteceu no dia 25 de
fevereiro de 1994, durante os feriados religiosos sobreposição de
Purim e Ramadã. Entre 29 e 52 muçulmanos morreram e mais de 100
feridos. O ataque terminou quando Goldstein foi subjugado e
espancado até a morte pelos sobreviventes. Muitos sustentam de que
o massacre tenha tido inspirações sionistas. O ataque deflagrou
vários tumultos e protestos em toda a Cisjordânia e um adicional
de 19 palestinos foram mortos pelas Forças de Defesa de Israel no
prazo de 48 horas após o massacre. O então Primeiro-ministro de
Israel, Yitzhak Rabin, condenou o ataque, descrevendo Goldstein como
um "assassino degenerado", "uma vergonha para o
sionismo e um constrangimento para o judaísmo". Depois do
massacre, Rabin impôs um toque de recolher contra os 120.000
residentes palestinos da cidade. Os 400 colonos judeus em Hebron
continuaram livres para ir e vir. Goldstein era visto como um mártir
por extremistas judeus em Hebron, e sua sepultura posteriormente se
tornou um local de peregrinação para os seus
apoiantes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_do_T%C3%BAmulo_dos_Patriarcas
9 Quinto
primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou
ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi
assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido
no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer durante o
exercício do cargo, além de ser o único a ser assassinado. Em
1994, Rabin recebeu o Prêmio Nobel da Paz, juntamente com Shimon
Peres e Yasser Arafat. Ele foi assassinado pelo direitista radical
israelense Yigal Amir, que se opunha à assinatura de Rabin do
Acordos de Oslo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Yitzhak_Rabin
10 Ariel
Sharon foi um político e militar israelita que serviu como 11º
primeiro-ministro de Israel até ele ficar incapacitado por um
acidente vascular
cerebral.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariel_Sharon
11 A
Segunda Intifada ou Intifada Al-Aqsa designa o conjunto de eventos
que marcou a revolta civil dos palestinos contra a política
administrativa e a ocupação Israelense na região da Palestina a
partir de setembro de 2000.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Intifada
Imagens fora da
Wikipedia:
http://www.coutausse.com/contents/photojournalism/the%20first%20intifada,%201987%20to%201990/image-intifada-22/
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4433864,00.html
http://asduastestemunhas.blogspot.com.br/p/aparando-as-arestas.html
http://fasttimesinpalestine.wordpress.com/2009/10/13/maps-of-israel-palestine/
http://mycatbirdseat.com/2010/09/william-cook-return-to-shatila/
http://www.conexaoisrael.org/o-estado-de-israel-declara-independencia/2013-04-12/yairmau
http://ruadajudiaria.com/?p=610
http://www.veteranstoday.com/2011/11/03/yitzhak-rabin-assassination-a-retrospective/
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