HOMENAGEM AOS HERÓIS DA F.E.B.
Neste
30/04 e 01/05, quando se completam 76 anos do fim da Batalha de Fornovo
di Taro, a última da F.E.B. na Itália, o Reino de Clio presta homenagem
e gratidão aos heróis brasileiros, aos Pracinhas que honraram a Pátria e
a farda, que depositaram o mais alto sacrifício no altar da liberdade,
enfrentando e vencendo as forças da tirania e do extermínio.
Abaixo,
letra e vídeos da Canção do Expedicionário, que tem a capacidade de nos
levar às lágrimas 100% das vezes em que a ouvimos. E nos links a seguir
as visitas à Casa da FEB, e o Monumento dos Expedicionários, ambos no RJ.
Junte-se
ao Reino de Clio nesta homenagem e, se for professor(a), ensine seus
alunos que o Brasil tem heróis de verdade, não aqueles da "casa mais
vigiada...", mas heróis mesmo, do sacrifício e do desprendimento, da
coragem e da determinação. Enfim, Brasileiros!
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO
Você sabe de onde eu
venho ?
Venho do morro, do
Engenho,
Das selvas, dos
cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é
pouco,
Dois é bom, três é
demais,
Venho das praias
sedosas,
Das montanhas
alterosas,
Dos pampas, do
seringal,
Das margens crespas
dos rios,
Dos verdes mares
bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que
eu percorra,
Não permita Deus que
eu morra
Sem que volte para
lá;
Sem que leve por
divisa
Esse "V"
que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu
fuzil,
A ração do meu
bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu
Brasil.
Eu venho da minha
terra,
Da casa branca da
serra
E do luar do meu
sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha
mão,
Braços mornos de
Moema,
Lábios de mel de
Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do
Bonfim!
Por mais terras que
eu percorra,
Não permita Deus que
eu morra
Sem que volte para
lá;
Sem que leve por
divisa
Esse "V"
que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu
fuzil,
A ração do meu
bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu
Brasil.
Você sabe de onde eu
venho ?
E de uma Pátria que
eu tenho
No bôjo do meu
violão;
Que de viver em meu
peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu
terreno,
Meu limão, meu
limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Por mais terras que
eu percorra,
Não permita Deus que
eu morra
Sem que volte para
lá;
Sem que leve por
divisa
Esse "V"
que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu
fuzil,
A ração do meu
bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu
Brasil.
Venho do além desse
monte
Que ainda azula o
horizonte,
Onde o nosso amor
nasceu;
Do rancho que tinha
ao lado
Um coqueiro que,
coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais
belo,
Do mais dourado
amarelo,
Do azul mais cheio de
luz,
Cheio de estrelas
prateadas
Que se ajoelham
deslumbradas,
Fazendo o sinal da
Cruz !
Por mais terras que
eu percorra,
Não permita Deus que
eu morra
Sem que volte para
lá;
Sem que leve por
divisa
Esse "V"
que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu
fuzil,
A ração do meu
bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu
Brasil.
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