MUSEU IMPERIAL –
PETRÓPOLIS - RJ
Olá
súditos de Clio, a musa da História! Nossa série sobre os museus
do Brasil está fazendo um sucesso retumbante, inclusive no exterior.
Temos, apenas neste mês, mais de 70 acessos dos EUA, quase 20
acessos da Alemanha e, ainda, visitantes da Polônia, Portugal,
Espanha, Paraguai, Chile, China e França! Agradecemos a todos e
pedimos a gentileza do compartilhamento de nosso link, para continuar
ampliando o Reino de Clio!
Nesta semana trazemos a visita virtual a um dos mais importantes museus brasileiros referentes ao Brasil Império: o Museu Imperial, da cidade de Petrópolis – RJ.
Situado em meio a jardins exuberantes, a belíssima construção abriga o maior acervo referente ao período e, conforme se pode ler nas informações do site da instituição, sua própria História é muito interessante:
Em
1822, D. Pedro I, viajando em direção a Vila Rica, Minas Gerais,
para buscar apoio ao movimento da Independência do Brasil,
encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana.
Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta
para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, D. Pedro comprou
a Fazenda do Córrego Seco, em 1830, por 20 contos de réis, pensando
em transformá-la, um dia, no Palácio da Concórdia.
[…]
A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente
o Museu Imperial, teve início em 1845 e foi concluída em 1862.
Para
dar início à construção, d. Pedro II assinou um decreto em 16 de
março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva de imigrantes
europeus, principalmente alemães, sob o comando do engenheiro e
superintendente da Fazenda Imperial, major Julius Friedrich Koeler,
foi incumbida de levantar a cidade, construir o palácio e colonizar
a região.
Construído
com recursos oriundos da dotação pessoal do imperador, o prédio
teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e, após seu
falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o
pórtico de granito ao corpo central. Para concluir a obra, foram
contratados importantes arquitetos ligados à Academia Imperial de
Belas Artes: Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo,
com a colaboração de Manuel Araújo Porto Alegre na decoração.
O
complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, com o jardim
planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob
orientação do jovem imperador. O piso do vestíbulo, em mármore de
Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em
1854, destacando-se também os assoalhos e as esquadrias em madeiras
de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o
vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os
estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz,
de Estado e do quarto de dormir de suas majestades contribuem para
dar graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais
importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.
D.
Pedro II adorava a sua residência de verão e a cidade que se formou
ao redor. Suas prolongadas temporadas em Petrópolis criaram uma
atmosfera favorável para a prática de veraneio ou vilegiatura, como
se dizia à época, iniciada pelo próprio monarca e pela
aristocracia do Império, seguida pelos presidentes e políticos da
República e cultivada por muitos até hoje.
Com
a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve o
banimento da família imperial, que se exilou na Europa. Em dezembro
do mesmo ano, a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em Portugal e,
dois anos depois, em 1891, d. Pedro II faleceria em Paris.
Entre
1893 e 1908, a princesa Isabel, como única herdeira – sua irmã, a
princesa Leopoldina, havia falecido em 1871 –, alugou o Palácio de
Petrópolis para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, entre
1909 e 1939, o Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio.
Nesse período, grande parte do mobiliário e demais objetos foram
transferidos de local e de propriedade.
No
São Vicente de Paulo, estudava um apaixonado por História: Alcindo
de Azevedo Sodré. Graças a ele, que sonhava com a transformação
do seu colégio em um museu histórico, o presidente Getúlio Vargas
criou, em 29 de março de 1940, pelo Decreto-Lei n° 2.096, o Museu
Imperial.
A
partir de então, uma equipe técnica liderada pelo próprio Sodré,
que se tornaria o primeiro diretor do Museu, tratou de estudar a
história da edificação e localizar peças pertencentes à família
imperial em diferentes palácios, para ilustrar o século XIX e o dia
a dia de membros da dinastia dos Braganças. Importantes
colecionadores nacionais juntaram-se ao projeto, doando objetos de
interesse histórico e artístico.
Como
resultado, o Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943,
com um significativo acervo de peças relativas ao período imperial
brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos
conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a
generosas doações de centenas de cidadãos, totalizando um acervo
de quase 300 mil itens.
Informações
e imagens da visita do próprio museu em:
Ao
visitar o local, ficamos encantados e tristes ao mesmo tempo. O
encantamento você terá fazendo a visita virtual, de modo que
deixamos por sua conta, mas a tristeza tivemos ao chegar e saber que
não se poderia tirar fotos de seu interior.
Como, porém, isso não nos impediria de lhe proporcionar o prazer, conseguimos as imagens que você pode ver clicando aqui. Sem demora, siga para o Reino de Clio, leve seus amigos e seus alunos. E, quando puder, visite pessoalmente. Você jamais vai esquecer!
Como, porém, isso não nos impediria de lhe proporcionar o prazer, conseguimos as imagens que você pode ver clicando aqui. Sem demora, siga para o Reino de Clio, leve seus amigos e seus alunos. E, quando puder, visite pessoalmente. Você jamais vai esquecer!
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