"A senhora acabou de redimir uma raça e perder o
trono!"[1]
Esta frase lúgubre do Barão de Cotegipe infelizmente se
provou quase profética, pois a maioria esmagadora dos fazendeiros escravocratas
passou a apoiar a causa republicana.
Com a perda de sua base de apoio, o governo de D. Pedro
II resistiu apenas pouco mais de um ano até o golpe que o destituiu, expulsou a
família imperial do país e instaurou a nova forma de governo.
Exilada, Isabel terminou seus dias na Normandia, jamais
tendo retornado ao Brasil com vida. O banimento da família imperial foi
revogado em 1920 pelo Presidente Epitácio Pessoa, motivado por um processo
iniciado por advogados e jornalistas de Santos.
Cripta da Família Imperial - Petrópolis/RJ - no centro D. Pedro II e Tereza Christina - à esquerda D. Isabel |
Contudo, os restos mortais de D. Isabel só retornaram ao
país em 6 de julho de 1953, para serem sepultados no Mausoléu Imperial da
Catedral de Petrópolis.
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