Em um dia como hoje, no ano
de 1835, começava a Cabanagem, uma das revoltas do período regencial. A
regência era o governo provisório, instalado até que o Imperador D. Pedro II,
então com nove anos, atingisse a maioridade e pudesse assumir o trono.
A população pobre do Pará,
composta majoritariamente por índios, mestiços e ex-escravos, vivia em cabanas
de taipa, individuais ou coletivas, nas margens dos rios, principalmente nos
arredores de Belém.
Os poucos que conseguiam
trabalho remunerado só eram menos explorados que os escravos e a maioria mal
tinha o que vestir, usavam farrapos e se mantinham com uma agricultura de
subsistência, criações, caça e pesca.
A situação de penúria levou
essas pessoas à revolta e, no início, eles contaram com o apoio dos senhores
rurais contra o governo da província nomeado pela regência, pois eles queriam
que o cargo fosse ocupado por um deles e não por alguém vindo de fora.
Quando os pobres começaram a
exigir mudanças que eram contra os interesses da elite, os senhores logo retiraram
o apoio e a situação mudou.
Contando com cerca de três
mil homens armados, a maioria com foices e facões, os revoltosos conseguiram
tomar Belém em Agosto de 1835 e esta foi a única ocasião em que o povo chegou a
tomar o poder através de uma revolta.
Contudo, sem um plano de
governo, sem receber qualquer ajuda externa, sofrendo a oposição da aristocracia
rural e com uma miséria enorme para resolver, o governo popular não durou
muito.
Quando as tropas do império
chegaram a Belém não demoraram para massacrar impiedosamente os rebeldes e esse
morticínio teria atingido a astronômica cifra de quase 50% da população
revoltada.
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