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O ÊXODO E A HISTÓRIA – Parte
III
Seguindo em nossa demanda por
desmistificar o Êxodo e defender sua ocorrência, também é preciso
rever a quantidade de israelitas que viveriam no Egito à época de
Ramsés II.
Relembrando que os descendentes de
Jacó, rebatizado Israel, se estabeleceram no Egito menos de 400 anos
antes do reinado de Ramsés II, a Bíblia estabelece um número dos
que se mudaram: “Todas as
almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram
setenta almas;”
(Êxodo 1:5)
A quantidade dos que partiram,
porém, é surreal: “...partiram
os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos
mil a pé, somente de homens,
sem contar os meninos.”
(Êxodo 12:37).
Bem, se atribuirmos famílias a
esses homens, e se as considerarmos compostas por uma esposa e três
filhos (número bem tímido), teremos cerca de três milhões de
pessoas abandonando o Egito.
Não temos conhecimento de nenhum
país da África, do Oriente Médio, do Mediterrâneo ou da Europa,
que possuísse ao menos a metade desse número de habitantes à
época. O número é obviamente super dimenssionado. O Egito ficaria
vazio.
Por outro lado, comandando
seiscentos mil homens adultos, com um mínimo de capacidade militar,
Moisés não precisaria pedir ao Faraó para partir. Poderia tomar o
Egito para si, ou qualquer outro país da região que quisesse.4
Isso porque o país de Ramsés II,
que era talvez a maior potência militar da época, e que reunira sua
força total para a Batalha de Kadesh, contava com efetivos que não
chegavam a 50 mil soldados.
Assim, por mais que se
reproduzissem, e considerando as altas taxas de mortalidade e baixa
expectativa de vida da época, setenta pessoas não se transformariam
em três milhões em menos de 400 anos. O mais provável é que
tenham sido bem menos de 100 mil pessoas que partiram do Egito sob a
liderança de Moisés.
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