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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

APARTHEID - Parte X



A NAÇÃO DO ARCO ÍRIS
O CNA juntou-se ao NP, partido de De Klerk, para formar um governo de unidade nacional. A aliança possibilitou o primeiro governo multirracial do país, que promoveu reformas para criar uma nação onde todas as raças pudessem conviver em igualdade de direitos.
O Hino Nacional foi composto unindo partes dos hinos do regime branco com o do CNA e de outras organizações. São duas partes em ritmos diferentes e cinco línguas distintas, tudo para que pudesse representar a nação multirracial que o país pretendia se tornar.19
Solução semelhante foi adotada para a bandeira nacional, que passou a unir as cores do CNA e da bandeira do regime anterior.20
O Parlamento aprovou, em novembro de 1994, a Lei de Direitos sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras atingidas pela lei de 1913, que destinara 87% do território sul-africano à minoria branca.
Em junho de 1995 foi aprovada a Lei de Reconciliação e Promoção da Unidade Nacional, que criou a CRV, a Comissão de Reconciliação e Verdade.
Presidente Mandela discursa na ONU
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=46672
Presidida pelo arcebispo Desmond Tutu, a CRV teve poderes para anistiar crimes contra direitos humanos praticados durante o Apartheid. Mais de 3500 confissões foram recebidas até 1997, dentre elas a de cinco policiais que assassinaram Steven Biko em 1977.
A própria ex-esposa de Mandela, Winnie Mandela, depôs perante a Comissão de Verdade e Reconciliação. Ela e seu grupo de guarda-costas e colaboradores foram acusados de violação aos direitos humanos, que incluem pelo menos seis assassinatos praticados entre 1988 e 1992. Ela negou as acusações.21
Continua...
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