O
mundo celebrou a liberdade de Mandela, pois o fim do Apartheid estava
próximo.
De
Klerk iniciou o diálogo com o CNA e promulgou as primeiras leis anti
Apartheid sendo muito criticado por setores da elite branca.
Entretanto
ele recebeu o apoio de 69% dos eleitores brancos que votaram pelo fim
do regime em um plebiscito de 1992.
Do
outro lado, Mandela assumiu a liderança do CNA e passou a negocir a
promulgação de uma nova Constituição que abolisse de vez a
segregação racial.
Mas, também houve resistência entre os negros. Mangosuthu Buthelezi1, líder do Partido da Liberdade Inkhata2, acusou Mandela de traição e tentou assumir a liderança dos interesses dos negros. Essa disputa resultou em confrontos sangrentos, mas foi vencida por Mandela.
Pelo
lado branco, a resistência ocorreu capitaneada pela Frente Nacional
Africânder (FNA), fundada em 1993 e composta por 21 grupos
extremistas que pretenderam criar um país independente na região do
Transvaal.
A despeito disso, o Presidente De Klerk pediu perdão pelo Apartheid em outubro de 1992 e um ano depois, em outubro de 1993, ele e Mandela receberam juntos o Prêmio Nobel da Paz.
Foi
posta em vigor a nova Constituição provisória não-racial, que
outorgava direito de voto à maioria negra e, em 27/04/1994, as
primeiras eleições multirraciais na África do Sul foram
realizadas.
Nelson Mandela concorreu como candidato pelo Congresso Nacional Africano e foi eleito Presidente com 62,6% dos votos, conquistando 252 das 400 cadeiras da Assembléia Nacional. Mangosuthu Buthelezi obteve pouco mais de 10% dos votos, mas tornou-se ministro do governo Mandela.
Continua...
1https://pt.wikipedia.org/wiki/Mangosuthu_Buthelezi
2https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Liberdade_Inkatha
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