Os planos de Constâncio eram,
segundo Lissner5,
fazer seu filho Constantino ser querido por suas tropas,
garantindo-lhe apoio militar no futuro. E ele conseguiu.
Quando Constâncio morreu, em 306, o
exército romano na Britânia proclamou Constantino Imperador.
Galério Augustus, porém, fez de Severo seu Co-Imperador, nomeando-o
Augustus. E nomeou Constantino como César, ou seja, colocando-o na
segunda linha.
Constantino aceitou o posto
inferior, mas isso não livrou o império das tempestades que se
anunciavam, pois logo um personagem que parecia esquecido, ergueu-se
novamente em busca do poder.
O ex Augustus, Maximiniano, que
governara junto com Diocleciano, desejava voltar ao poder e, ao mesmo
tempo, garantir o futuro de seu filho Maxêncio (ou Magêncio).
Este conseguiu apoio junto à Guarda
Pretoriana sediada em Roma e foi aclamado imperador e “...pela
derradeira vez, foi Roma cidade imperial.”(pg.476)
Galério Augustus não demorou a
reagir, enviando Severo Augustus para combater Maxêncio. Mas este,
com apoio de seu pai Maximiniano, conseguiu capturar e assassinar
Severo.
Após esta vitória parcial, pai e
filho trataram de garantir o apoio de Constantino, realizando o
casamento deste com Fausta, filha de Maximiniano e irmã de Maxêncio.
Constantino - Maxêncio |
Esquecendo-se do fato que os
pretorianos haviam aclamado seu filho como Imperador, Maximiniano foi
a Roma e “...diante dos
legionários reunidos, arrancou a toga imperial dos ombros de
Maxêncio.” (pg.476)
Evidentemente foi obrigado a fugir,
buscando proteção junto a Constantino. O sistema implantado por
Diocleciano estava desmoronando pelas disputas de poder entre velhos
e novos Augustus e Césares.
Aparentemente só o próprio
Diocleciano poderia por ordem na casa novamente.
Continua...
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