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segunda-feira, 13 de abril de 2015

GRANDES FARAÓS - HATCHEPSUT

HATCHEPSUT – A FARAÓ
Hatchepsut foi filha, irmã, esposa, tia e madrasta de Faraós e, por fim, acabou tornando-se Faraó também.
Nascida por volta de 1508 a.C. em Tebas, ela era a filha mais velha do Faraó Tutmés I e da Rainha Amósis, casou-se com seu irmão, o Faraó Tutmés II e foi regente para seu enteado, Tutmés III, que não tinha idade suficiente para assumir o trono quando seu pai morreu.
Hatchepsut usando a barba postiça de Faraó
No período regencial, Hatchepsut governava, mas as questões relacionadas aos deuses egípcios ficavam por conta de Tutmés III, apesar da pouca idade.
Quando a regência chegou ao sétimo ano, ela adotou o nome de Maatkare e se autoproclamou Faraó. Ao contrário do que se pode imaginar, porém, Tutmés III manteve o mesmo título, de modo que houve dois faraós naquele período.
Esta auto proclamação contou com o apoio dos sacerdotes de Amon-rá, de quem Hatchepsut declarou-se filha. Que estes sacerdotes recebessem grandes riquezas da parte da Faraó deve ser uma simples coincidência.
Isso mostra, porém, de forma clara, que no Egito antigo as mulheres possuíam status social bem diferente de suas contemporâneas de outras regiões do Crescente Fértil e do Mediterrâneo.
Hatchepsut reinou em um período de relativa paz, com apenas duas campanhas militares e expansão comercial, com uma expedição enviada à Punt, atual costa da Somália.
Registro da expedição comercial a Punt
Ela também foi uma grande tocadora de obras, com ênfase para os obeliscos no Templo de Amon-Rá, em Karnak, obras em Tebas e seu próprio templo, em Deir-el-Bahari.
Nesta e nas imagens abaixo, vistas externas e internas do Templo de Hatchepsut



Durante seu governo ela contou com o auxílio de Hapuseneb e Senemut, aquele um sacerdote de Amon-Rá e este um oficial militar sem grande nome familiar que era tido como amante da Rainha. Ela jamais se casou.
Senemut, o provável amante de Hatchepsut e a princesa Neferure
Quando Hatchepsut morreu, aos 50 anos de idade, Tutmés III assumiu o trono e passou a apagar todos os registros da existência de sua antecessora, de modo que somente no século XX soube-se de seu governo.
Imagem de Hatchepsut apagada
Recentemente Zahi Hawass anunciou a descoberta de sua múmia, que revelou uma mulher obesa, com diabetes e câncer. 
Nada disso, porém, rouba-lhe o lugar de destaque que possui no panteão das soberanas, onde divide lugar com figuras ilustres como Catarina, a Grande, Elisabeth I, Makeda e Cleópatra.


Continua...


Imagens:
http://pixgood.com/hatshepsut-temple-inside.html
http://www.magialuna.net/artworks.html
http://discoveringegypt.com/wp-content/uploads/2014/06/DeirelBahri2.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Hatshetsup-temple-1by7.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:HatshepsutTempleRelief.jpg
http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2013/06/mulheres-na-historia-xx-hatchepsut.html
http://veja.abril.com.br/040707/p_121.shtml
http://otemplointeriordabruxaria.blogspot.com.br/2012/03/farao-hatshepsut-maatkare-fotos-da.html
http://arqueologiaegipcia.com.br/2011/07/28/um-vislumbre-da-farao-mulher-hatshepsut/

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